Com mais de 15 anos de experiência profissional em comunicações estratégicas, engajamento da mídia, branding digital e comunicação para o desenvolvimento, Coumba Betty Diallo é uma experiente gerente de comunicação, marketing e desenvolvimento organizacional da EXCO GHA Mauritania. Ela traz uma vasta experiência em projetos de marcas corporativas e digitais, além de um histórico de consultorias bem-sucedidas em nível local e internacional. Ela oferece suporte prático em análise, desenvolvimento de campanhas estratégicas e gerenciamento de planejamento de eventos, com foco na mobilização da comunidade em setores humanitários e comerciais. Apaixonada por voluntariado, capacitação de mulheres e defesa dos direitos das mulheres, Coumba se dedica a promover mudanças positivas por meio de seu trabalho.
Hidrogênio verde na Mauritânia: Avançando em direção a um futuro energético sustentável
maio 1, 2024
Recentemente, foram anunciados novos planos para desenvolver um projeto de hidrogênio verde de US$ 34 bilhões na Mauritânia. O país está ciente dos atuais desafios climáticos e adotou medidas ambiciosas na transição energética, com foco no hidrogênio verde como um dos pilares de sua estratégia. Como as mudanças climáticas continuam a ameaçar as populações em todo o mundo, essa nação do Sahel optou por se posicionar como um ator importante na luta contra as mudanças climáticas.
Planos de energia renovável na Mauritânia
Desde a adoção de sua estratégia nacional de transformação energética em 2020, a Mauritânia estabeleceu objetivos claros, incluindo atingir uma participação de 60% de energias renováveis em seu mix energético até 2030. Essa abordagem está alinhada com suas contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) no âmbito do Acordo de Paris.
O potencial energético da Mauritânia se baseia em vários ativos. Primeiro, a futura exploração do campo de gás offshore de Grand Tortue Ahmeyim (GTA), compartilhado com o Senegal, fornecerá uma fonte vital de gás natural liquefeito (GNL) para atender à demanda doméstica e se afirmar no mercado global. Além disso, o país se beneficia de um potencial significativo em energias renováveis, especialmente solar e eólica, com capacidades estimadas de 457,9 GW e 47 GW, respectivamente.
O desafio das energias do futuro levou a Mauritânia a explorar o potencial do hidrogênio verde. Estudos preliminares confirmaram a viabilidade dessa fonte de energia, com o apoio do governo do país. recursos solares e eólicos. Em 2021, foram assinados acordos-quadro com empresas internacionais especializadas em transição energética, marcando uma etapa crucial no desenvolvimento desse setor.
Parcerias internacionais
O primeiro acordo, celebrado com a CWP Global, visa desenvolver um projeto de 30 gigawatts de energia eólica e solar, alimentando eletrolisadores para a produção de hidrogênio verde. Essa parceria foi reafirmado na cúpula climática COP26 em Glasgow, destacando o compromisso contínuo com essa iniciativa.
O segundo acordo, assinado com a Chariot Ltd em parceria com a Total Eren, envolve o desenvolvimento do projeto Nour, que abrange uma vasta área terrestre e marítima. Esse projeto ambicioso, com o objetivo de atingir uma capacidade de eletrólise de 10 GW, demonstra o compromisso crescente da Mauritânia com o hidrogênio verde e seu papel na transição energética global.
Em 2023, essas iniciativas progrediram com medidas concretas para a implementação de projetos de hidrogênio verde na Mauritânia. As parcerias internacionais estão se fortalecendo, enquanto os estudos de viabilidade estão avançando, abrindo caminho para uma nova era energética para esse país da África Ocidental.
Diversificação
Em conclusão, o hidrogênio verde representa uma grande oportunidade para a Mauritânia diversificar seu mix de energia, reduzir sua pegada de carbono e contribuir ativamente para a luta global contra as mudanças climáticas.
Por meio desses projetos inovadores, a Mauritânia está se posicionando como líder regional na transição para uma economia verde e sustentável.
Coumba Betty Diallo, consultora de comunicação, marketing e desenvolvimento organizacional da Exco GHA Mauritanie. Se você quiser falar com um de nossos especialistas na Mauritânia, entre em contato.
Notícias
Oportunidades de investimento na América Latina
março 22, 2024
As oportunidades de investimento na América Latina se desenvolveram rapidamente nos últimos anos, com as oportunidades de financiamento privado no setor de energia sustentável se tornando um foco nos próximos anos. Essa oportunidade foi destacada no Relatório de Investimento Mundial de 2023, publicado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Análise do investimento estrangeiro direto
– O fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e no Caribe aumentou 51% em 2022, representando um total de US$ 208 bilhões, em grande parte devido à existência de uma maior demanda por commodities e minerais chamados “críticos” (lítio, níquel, cobalto, grafite, manganês, entre outros). – No México, o segundo maior receptor de IED na América Latina, atrás apenas do Brasil, o IED aumentou 12% em 2022, representando US$ 35 bilhões, com novos investimentos em instrumentos de capital e lucros reinvestidos.
Pico de atividade de fusões e aquisições internacionais
– O patrimônio líquido em fusões e aquisições (M&A) internacionais no México aumentou para US$ 8,2 bilhões (no ano de 2021, representava menos de um bilhão). – Nos últimos cinco anos, houve um aumento devido a acordos comerciais entre países como a Asociación Latinoamericana de Integración (ALADI, da qual o México é membro) e o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). – A atividade de fusões e aquisições internacionais aumentou 80% (US$ 15 bilhões). O setor de manufatura registrou o maior aumento nas vendas líquidas, principalmente em alimentos, bebidas e tabaco, produtos químicos, papel e produtos de papel.
Tendências de investimento na América Latina
Os indicadores são interessantes quando se leva em consideração que, no mesmo ano de 2022, o IED registrou uma queda mundial de 12% (1,3 trilhão de dólares), gerada principalmente por tensões geopolíticas (guerra na Ucrânia) que tiveram impacto no setor financeiro, o que gerou um volume menor de IED em países desenvolvidos (o volume de negociações caiu 25%, enquanto o volume de fusões e aquisições em todo o mundo diminuiu 9%).
Há uma tendência de aumento do IED nos países em desenvolvimento, incluindo os países da América Latina, onde ainda há um déficit de investimento anual em relação à sua atividade para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados às energias renováveis, conforme acordado no Acordo de Paris de 2015, do qual o México é parte (acordo para reduzir o aquecimento global), revelando o Relatório de Investimento Mundial de 2023 que o investimento internacional em energias renováveis quase triplicou desde 2015, com três países sendo os mais beneficiados em 2022: Brasil, Chile e México, atraíram três quartos de todos os projetos de energia renovável anunciados na região da América Latina em 2022.
Oportunidade de investimento em energia renovável
Esse relatório também revela que, nos países em desenvolvimento, não há investimento interno direto e significativo em energias renováveis, o que significa que esses países recorrem ao exterior para buscar financiamento para até três quartos do custo dos projetos nesse tipo de energia.
O relatório aponta que os países em desenvolvimento precisam de investimentos anuais em energia renovável em valores próximos a US$ 1,7 trilhão para atingir as metas dos ODS, embora em 2022 os IEDs tenham sido relatados em apenas US$ 544 bilhões, portanto, a UNCTAD faz um apelo urgente para apoiar os países em desenvolvimento, para que eles possam atrair significativamente mais investimentos estrangeiros diretos para sua transição para a energia renovável.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030
Espera-se que nos próximos anos haja um aumento no financiamento nos países em desenvolvimento para investir na transição para a energia renovável e, assim, atingir as metas dos ODS para 2030, onde, por exemplo, os bancos terão que transformar seus modelos de negócios e abordagem de risco para aproveitar seus fundos para atrair um volume maior de financiamento privado para a transição nos países em desenvolvimento.
Na Kreston BSG, entendemos o impacto que essas tendências terão sobre nossos clientes no setor de energia verde, que será afetado pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.
Tatiana Andrade, Diretora da Kreston KBW Brasil, é uma profissional experiente, com conhecimentos em inglês avançado, contabilidade, gestão tributária e consultoria. Com uma sólida experiência em auditoria, ela se destaca na liderança de equipes, apoiada por um MBA em desenvolvimento humano para gerentes. O compromisso de Tatiana com a excelência garante a prestação de serviços de alto nível no complexo cenário financeiro.
Investindo no Brasil: Superando as expectativas dos analistas
março 13, 2024
Tatiana Andrade, sócia da Kreston KBW Auditores, compartilha que o investimento no Brasil verá o crescimento econômico, impulsionado pela reforma do mercado e ESG, atraindo o otimismo dos negócios internacionais e locais.
Perspectiva de crescimento econômico do Brasil
A atividade econômica do Brasil expandiu-se em 2,45% em 2023, superando as previsões iniciais de que o crescimento seria morno em face das altas taxas de juros. No início do ano passado, economistas privados estimaram que a economia cresceria menos de 1%, enquanto as previsões atuais indicam uma expansão de 2,9%, de acordo com uma pesquisa semanal realizada pelo Banco Central do Brasil.
Investindo em oportunidades no Brasil
Isso faz do Brasil a economia latino-americana mais bem-sucedida. Com o novo foco do governo na reforma tributária e de mercado e uma forte ênfase em ESG, as empresas locais estão prevendo um ano de expansão, à medida que os clientes internacionais migram para suas costas.
“Principalmente no segundo semestre de 2023 e nos dois primeiros meses de 2024, observamos um aumento significativo na demanda de empresas estrangeiras que desejam algum tipo de assistência para estabelecer ou aumentar seus volumes de negócios no Brasil”, disse Tatiana Andrade, sócia da Kreston KBW Auditores. “Isso mostra um excelente cenário de médio e longo prazo. Por exemplo, a busca por novos clientes internacionais em nosso escritório aumentou em cerca de 40% em comparação com o ano anterior. mesmo período do ano anterior, um aumento significativo para nossa área internacional.”
Na Kreston KBW Auditores, Andrade observou que a O setor de serviços é o que tem a maior demanda por habilidades de consultoria, principalmente em tecnologia e marketing digital.
Complexidades da reforma tributária brasileira
O sistema tributário brasileiro é complicado e frustrante há muito tempo e, embora tenha sido prometida uma reforma, ela ainda está longe de acontecer. Em 2023, o congresso brasileiro aprovou uma importante reforma tributária que estava aguardando votação há muitos anos. No entanto, a proposta aprovada levará cerca de 10 anos para ser totalmente implementada e divide a opinião dos especialistas em impostos quanto aos benefícios que trará para as empresas.
Andrade acredita que, quando a reforma ocorrer, ela não trará muita simplificação e que o aumento da carga tributária passará dos atuais 20% para aproximadamente 28%. Mas essa é uma boa notícia para o escritório local.
“Temos recebido muitas consultas de clientes nacionais e, principalmente, internacionais, que estão muito ansiosos para ver o impacto que isso terá em suas operações”, disse Andrade.
O mercado internacional é um mercado importante para a Kreston KBW Auditores, pois é onde ela pode agregar mais valor. Os clientes internacionais contam com assistência completa, desde a abertura da empresa e a estratégia de localização geográfica até a assistência com o planejamento tributário. Os sócios fundadores têm ampla experiência no mercado nacional e internacional e todos vieram de multinacionais de auditoria, incluindo as Big Four.
Serviços de consultoria e foco em ESG
Com um novo governo de esquerda no poder, que está disposto a trabalhar com estrangeiros investidores, um ambiente de negócios em amadurecimento e um impulso agressivo para a transparência corporativa a fim de auxiliar os relatórios de ESG, Andrade espera que 2024 seja um ano de sucesso.
“Nossa estratégia é crescer 20% em relação à receita”, disse ela. “Temos reforçado nossa equipe com algumas contratações importantes em 2023 e agora estamos sentindo os efeitos dessas novas contratações. Um momento interessante para nosso escritório é o aumento da demanda por ESG, nosso parceiro na área de sustentabilidade terá um grande desafio pela frente. Acreditamos que a área de ESG terá um crescimento de mais de 100% em relação aos anos anteriores.”
O ESG é um fator importante para as empresas brasileiras, pois elas buscam a transparência corporativa. Isso significa que habilidades como a auditoria se tornarão ainda mais importantes, pois os auditores serão fundamentais para garantir a qualidade das informações de ESG das empresas auditadas para os investidores, partes interessadas e órgãos reguladores.
“No Brasil, as empresas listadas na bolsa de valores devem divulgar em suas demonstrações financeiras os efeitos de ESG em suas operações”, disse Andrade. “Embora não seja obrigatório para todas as empresas brasileiras, muitos fundos só investem naquelas que têm uma política de ESG bem definida, de modo que as empresas, mesmo que não sejam obrigadas, têm nos procurado para ajudar a implementar o ESG no Brasil.”
Investimento em tecnologia e P&D
A tecnologia teve um enorme impacto na forma como as empresas de contabilidade fazem negócios e o escritório brasileiro agora reserva uma parte da receita para se manter a par dos novos desenvolvimentos.
“Um mínimo de 3% da receita deve ser destinado ao investimento em tecnologia e P&D”, disse Andrade. “Em anos anteriores, ultrapassamos a marca de 5% de nossa receita, mas acho que isso teve um resultado direto em nosso crescimento anual, que sempre ultrapassa os dois dígitos.”
À medida que o Brasil floresce sob um novo governo, não há razão para que os novos participantes do mercado não possam aproveitar essa onda de otimismo.
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Notícias
ESG no Brasil: Desafios do mercado de carbono ao preço de transferência
As discussões sobre estratégias de ESG têm se tornado cada vez mais comuns em escala global, com a ESG no Brasil desenvolvendo ativamente suas próprias iniciativas. Um movimento complexo e estratégico que está mudando a dinâmica da economia global, a cultura da governança ambiental, social e corporativa traz uma infinidade de questões que merecem uma análise cuidadosa.
ESG na legislação brasileira
Na frente legislativa, a Câmara dos Deputados no Brasil aprovou o PL 2148/15, que propõe a regulamentação do mercado de carbono no país e o estabelecimento do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que define limites de emissão e estabelece um mercado para a venda de créditos. Por enquanto, estamos aguardando que a proposta seja analisada e aprovada pelo Senado.
Além de estabelecer regulamentações inéditas no Brasil, iniciativas como essa influenciam significativamente o ambiente de negócios nacional, não apenas em relação aos aspectos domésticos.
Relatórios de ESG no Brasil
Nesse cenário, há otimismo para o Brasil e para a América Latina. De acordo com informações do Relatório de Investimento Mundial 2023 da UNCTAD– United Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento – os investimentos estrangeiros diretos na América Latina e no Caribe aumentaram 51%, chegando a US$ 208 bilhões em 2022. No Brasil, o aumento foi de 70% (US$ 86 bilhões).
De acordo com o relatório, os investimentos internacionais em setores e atividades de ODS – que se relacionam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU – também aumentaram em 2022, resultando no crescimento de projetos em infraestrutura, energia, água, saneamento, sistemas agrícolas, saúde e educação.
A estrutura do mercado de compensação de carbono
Em primeiro lugar, o PL nº 2.148/2015 estabelece um limite para as emissões de gases de efeito estufa no âmbito corporativo. Assim, propõe que as empresas que ultrapassam os níveis de poluição devem compensar suas emissões comprando créditos, enquanto as que não atingem os limites de emissão recebem cotas que podem ser negociadas no mercado.
O objetivo é criar incentivos de forma a reduzir as emissões e, consequentemente, os impactos climáticos causados pelas empresas.
Em um segundo estágio, entra em ação o mercado regulado de créditos de compensação e geração de créditos com base no nível de emissões de gases de efeito estufa, vinculado à SBCE. A proposta sugere um sistema no qual as cotas de emissão brasileiras (CBE) e os certificados de redução ou remoção de emissões verificadas (CRVE) podem ser comercializados.
Em relação à regulamentação, estudos já indicam que ela poderia levar a mudanças econômicas positivas: de acordo com pesquisa do Banco BV, o mercado de carbono regulamentado poderia gerar R$ 48 bilhões anuais para o país.
Desafios
Além de incentivar novas práticas nas operações comerciais, a implementação de um mercado orientado por uma visão ESG traz à tona debates e iniciativas também no aspecto tributário das organizações. Nos últimos anos, tem havido discussões sobre a adoção de impostos sobre o carbono no Brasil e suas possíveis consequências em termos de aspectos econômicos, financeiros e sociais.
Entretanto, um ponto que nem sempre é lembrado e que traz desafios específicos envolve o preço de transferência no contexto de mercados globalizados ou mesmo na transferência de bens e serviços entre empresas do mesmo grupo, mas com sede em países diferentes.
Além da exigência de que o preço arbitrado esteja em conformidade com as regulamentações da RFB no caso de empresas brasileiras – respondendo aos pilares de governança corporativa e tributária -, a nova adoção de indicadores ESG influencia a dinâmica macroeconômica entre os próprios países/multinacionais.
Portanto, os aspectos desafiadores relacionados ao preço de transferência sob a perspectiva de ESG abrangem tudo, desde os custos da cadeia de valor até uma análise mais detalhada dos riscos de uma empresa e seus ativos de transferência relativos a práticas sustentáveis do ponto de vista organizacional.
Investimentos sustentáveis
Por fim, no Brasil, o setor de investimentos é um dos impulsionadores das práticas de ESG no mercado. Estudos recentes indicam, por exemplo, que os investidores no Brasil também baseiam suas decisões nas divulgações de ESG das empresas.
Assim, prestar atenção aos novos paradigmas econômicos que estão se movendo em direção à sustentabilidade tornou-se imperativo para as empresas, não apenas em termos de retórica, mas principalmente para permanecerem atraentes e competitivas em mercados onde a sustentabilidade não é mais uma meta distante.
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Ganesh Ramaswamy
Sócio da Kreston Rangamani and Associates LLP, Diretor Regional do Global Tax Group, Ásia-Pacífico
Ganesh tem uma vasta experiência de mais de 30 anos na prestação de serviços tributários especializados, principalmente para grandes grupos privados, com pontos fortes específicos nos setores de propriedade, varejo, saúde e hotelaria. Ele prestou suporte a várias entidades com consultoria especializada em estruturas e reestruturações com eficácia tributária, transações internacionais por conta de investimentos na Índia, fusões, aquisições e desinvestimentos. Ganesh também trabalhou com as partes interessadas em todas as empresas para oferecer soluções como due diligence fiscal, consolidação fiscal e reestruturação de grandes empresas familiares no Oriente Médio, na Ásia e em Cingapura.
O padrão de biodiversidade da GRI é atualizado
março 11, 2024
A Global Reporting Initiative (GRI) publicou uma atualização do padrão de biodiversidade que ajudará as empresas a fornecer informações e análises sobre os impactos da biodiversidade.
Visão geral da atualização do padrão de biodiversidade da GRI
O padrão GRI 101 – “Biodiversidade 2024” foi atualizada para ajudar as empresas de todo o mundo a divulgarem seus impactos significativos sobre a biodiversidade decorrentes de suas operações comerciais e da gestão da cadeia de suprimentos.
A GRI concordou em apoiar o uso do padrão acima nos próximos dois anos, e espera-se que as empresas o sigam obrigatoriamente a partir de 2026. Esse padrão revisado baseia-se nos principais desenvolvimentos globais no campo da biodiversidade, como a Estrutura Global de Biodiversidade da UNFCCC Kunming Montreal, a Rede de Metas Baseadas na Ciência (SBTN) e a Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza.
Principais características e requisitos da GRI 101
O padrão GRI atualizado estabelece novas regras para a elaboração de relatórios por meio da transparência dos impactos sobre a biodiversidade. A norma sugere relatórios específicos por local, tanto nas operações da organização quanto nas funções da cadeia de suprimentos. O objetivo é permitir que os interessados avaliem corretamente o impacto da organização sobre a biodiversidade.
Em detalhes, o padrão de biodiversidade se concentra em atingir os seguintes objetivos:
Cobrir as áreas em que os impactos significativos sobre a biodiversidade são pouco divulgados, especialmente na gestão da cadeia de suprimentos.
Relatórios específicos sobre os impactos, incluindo todos os locais onde os impactos são sentidos, com informações detalhadas sobre o local e a localidade onde o impacto foi sentido.
Normas de divulgação sobre perda de biodiversidade abrangendo as áreas de uso indevido da terra, mudança climática, poluição e exploração excessiva.
Relatar os impactos sobre a sociedade, inclusive sobre as comunidades e os povos indígenas.
Responsabilidades corporativas no combate à perda de biodiversidade
A Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos publicou um relatório de avaliação que alerta para o fato de que 50% da economia global está ameaçada devido à perda de biodiversidade. A atualização da GRI sobre os padrões de biodiversidade surgiu nesse contexto.
As empresas precisam tomar medidas imediatas para reverter a perda de biodiversidade, restaurar a glória da natureza, respeitar os direitos, as funções e as contribuições para sustentar a biodiversidade ao longo da cadeia de suprimentos. Quando essas ações das empresas forem validadas e comunicadas na forma de um relatório elaborado pela GRI, todas as partes interessadas do sistema acabarão se beneficiando dessa transparência.
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Atualização de ESG nos Estados Unidos
fevereiro 6, 2024
Os especialistas do nosso comitê de ESG avaliam o desenvolvimento de ESG na América do Norte, examinando os efeitos da nova legislação e como ela está mudando a realização de negócios na região durante os primeiros meses de 2024.
Regra proposta pela SEC – O aprimoramento e a padronização das divulgações relacionadas ao clima para os investidores
Em março de 2022, a SEC propôs regras para aprimorar e padronizar as divulgações relacionadas ao clima para os investidores, que se aplicariam a todos os registradores da SEC. A emissão da regra final foi adiada várias vezes devido à grande quantidade de comentários críticos recebidos durante o período de comentários, e agora é esperada para abril de 2024.
Divulgação relacionada ao clima
As divulgações incluídas nessa nova seção do Formulário 10-K abordariam:
Emissões de gases de efeito estufa (GHG) de Escopo 1, Escopo 2 e Escopo 3 (com base no Protocolo de Gases de Efeito Estufa).
Riscos e oportunidades relacionados ao clima.
Processos de gerenciamento de riscos climáticos.
Metas e objetivos climáticos.
Governança e supervisão de riscos relacionados ao clima.
Notas de rodapé das demonstrações financeiras auditadas
As divulgações em uma nota de rodapé da demonstração financeira forneceriam métricas de demonstração financeira para eventos relacionados ao clima (por exemplo, clima severo) e atividades de transição (por exemplo, esforços para reduzir as emissões de GEE). Essas divulgações também estariam sujeitas ao controle interno do registrante sobre os relatórios financeiros (ICFR) e à auditoria externa.
Regraproposta pela SEC – Divulgações sobre gerenciamento de capital humano
Incluída na Agenda de Regras da SEC para outubro de 2023 está uma proposta de regra para aprimorar a divulgação dos registrantes em relação à gestão de capital humano e espera-se que explique quais informações as empresas precisam incluir no Formulário 10K ao discutir tópicos como segurança e diversidade.
Proposta de regra para diversidade da diretoria corporativa da SEC
Incluída na Agenda de Regras da SEC para abril de 2024 está uma regra proposta para melhorar a divulgação dos registrantes sobre a diversidade dos membros do conselho e dos indicados.
Proposta de regra de divulgação climática para contratados federais
De acordo com a regra proposta pelo Federal Acquisition Regulation (Regulamento de Aquisição Federal), os contratantes federais seriam obrigados a divulgar seus níveis de emissão de gases de efeito estufa (“GHG”) e estabelecer metas de redução com base científica. Não há uma data definida para a regra final; pode ser no final de 2023 ou no início de 2024.
As empreiteiras que recebem entre US$ 7,5 milhões e US$ 50 milhões em contratos federais (empreiteiras significativas) deverão divulgar suas emissões de GEE de Escopo 1 e 2. O prazo de conformidade para os relatórios é de um ano a partir da data de vigência da regra final.
As empreiteiras que receberem mais de US$ 50 milhões em contratos federais (grandes empreiteiras) deverão divulgar suas emissões de Escopo 1 e 2 e as emissões “relevantes” de Escopo 3. O cronograma de conformidade para relatar as emissões de Escopo 1 e Escopo 2 é de um ano a partir da data de vigência da regra final e, para as emissões de Escopo 3, de dois anos a partir da data de vigência da regra final. Além disso, as principais empreiteiras deverão divulgar seus fatores de risco financeiro relacionados ao clima e desenvolver metas de emissões com base científica. O prazo de conformidade é de dois anos a partir da data de vigência da regra final.
Projetos de lei de divulgação climática da Califórnia
A Califórnia promulgou três leis em outubro de 2023 que impõem obrigações de divulgação relacionadas ao clima para empresas com determinados vínculos com a Califórnia.
Lei de divulgação voluntária do mercado de carbono (AB 1305)
A AB 1305 se concentra nas compensações voluntárias de carbono (“VCOs”) e nas reivindicações de zero líquido relacionadas. A AB 1305 se aplica a entidades que operam e fazem declarações de emissões na Califórnia ou compram/vendem VCOs na Califórnia, independentemente do tamanho ou da receita.
As empresas que fizerem afirmações sobre emissões líquidas zero ou status de carbono neutro deverão divulgar como determinaram a precisão de tais afirmações.
As empresas que fazem declarações de emissões e compram ou usam VCOs deverão divulgar informações detalhadas sobre os VCOs.
As empresas que comercializam ou vendem VCOs deverão divulgar detalhes sobre o projeto de compensação de carbono.
A data de vigência da AB 1305 é 1º de janeiro de 2024, com informações atualizadas pelo menos anualmente.
Lei de Responsabilidade de Dados Corporativos sobre o Clima (SB 253)
O SB 253 se concentra no relatório de emissões de gases de efeito estufa (“GHG”) em conformidade com o Protocolo de Gases de Efeito Estufa (“Protocolo GHG”). O SB 253 se aplica a empresas públicas e privadas dos EUA com receita anual total, independentemente de onde a receita foi gerada (incluindo receita gerada fora dos Estados Unidos), superior a US$ 1 bilhão que “fazem negócios na Califórnia”.
Emissões de Escopo 1 e Escopo 2
As empresas deverão divulgar publicamente suas emissões anuais de GEE de Escopo 1 e Escopo 2 em 2026 (com base nas informações do ano fiscal anterior, ou seja, 2025). A garantia limitada é exigida inicialmente e a garantia razoável é exigida para as informações de 2029 (arquivadas em 2030).
Emissões do escopo 3
As empresas deverão divulgar publicamente seu Escopo 3 GHG anual em 2027 (com base nas informações do ano fiscal anterior, ou seja, 2026).
O relatório de emissões do Escopo 3 não deverá ser entregue até 180 dias após a divulgação pública das informações do Escopo 1 e do Escopo 2. A garantia limitada sobre as emissões do Escopo 3 será exigida a partir de 2030 (com base nas informações de 2029), mas está sujeita a alterações enquanto se aguarda orientação adicional.
Gases de efeito estufa: Risco financeiro relacionado ao clima (SB 261)
O SB 261 tem como foco a divulgação de riscos financeiros relacionados ao clima, de acordo com as recomendações da Task Force on Climate-Related Financial Disclosures. O SB 261 se aplica a empresas públicas e privadas dos EUA com receita anual total, independentemente de onde a receita foi gerada (incluindo receita gerada fora dos Estados Unidos), superior a US$ 500 milhões que “fazem negócios na Califórnia”.
As empresas que atendem aos requisitos de relatório do SB 261 devem preparar e divulgar publicamente, a cada dois anos, um relatório detalhando os riscos financeiros relacionados ao clima e as medidas adotadas para mitigar os riscos financeiros relacionados ao clima.
Não há requisitos de garantia para o SB 261. A empresa deve disponibilizar seu relatório publicamente em seu site até 1º de janeiro de 2026 e, posteriormente, a cada dois anos.
Julius Cincala é sócio da Kreston Slovakia, liderando as práticas de consultoria de risco e de gestão.
Zuzana Siderova
Gerente de impostos, consultor tributário e especialista em preços de transferência, Kreston Eslováquia
Zuzana, especialista em contabilidade eslovaca, gerencia projetos de consultoria e conformidade fiscal, tem experiência em auditorias financeiras, tributação corporativa e pessoal, tributação internacional, tributação de valor agregado e preços de transferência em diversos domínios de negócios.
Regulamentos de sustentabilidade da UE
janeiro 12, 2024
O setor de manufatura da Europa Central está sendo remodelado pelas regulamentações de sustentabilidade da UE, afetando países como Eslováquia, Romênia e Hungria. As consequências da guerra na Ucrânia e a reavaliação da Alemanha de sua dependência da China interromperam as cadeias de suprimentos, elevando os custos de energia e provocando uma mudança para fontes de energia mais limpas.
Impacto das normas de sustentabilidade da UE na produção da Europa Central
Tradicionalmente, a Europa Central tem desempenhado um papel menor nos números globais de manufatura do que outros vizinhos europeus. No entanto, desde a eclosão da guerra na Ucrânia e a dependência da Alemanha da China antes da Covid, as cadeias de suprimentos quebradas aumentaram os custos de energia.
Os preços mais altos e as novas regulamentações de redução de carbono reposicionam favoravelmente países como a Eslováquia, a Romênia e a Hungria, que têm algumas das maiores participações de eletricidade de fontes limpas, bem acima da média da Europa Ocidental.
Enquanto a União Europeia luta para equilibrar novos padrões ambientais e manter sua vantagem competitiva no mercado global, países ambiciosos como a Eslováquia estão se tornando bancos de ensaio para o novo cenário focado na sustentabilidade. Com o advento dos relatórios de emissões de carbono na UE, as empresas listadas e as grandes empresas se mudarão em massa para economizar dinheiro e carbono?
Diminuição das emissões de carbono e aumento dos custos
O compromisso da UE com a sustentabilidade ambiental não está isento de desafios. Činčala acredita que será mais fácil transferir a produção para fora da Europa, em vez de lidar com a complexidade dos relatórios de emissões de carbono, enquanto o processo estiver sendo estabelecido,
“A Eslováquia sempre foi um país industrial. No entanto, os custos mais altos de energia fizeram com que as empresas procurassem transferir as operações de fabricação para a China. Atualmente, vemos isso em nossos clientes. Eles estão congelando as operações, pois a transformação de seus negócios para atender às emissões de carbono supera em muito qualquer economia de custo ou de carbono que eles obtêm por estarem na Eslováquia.
Imposto sobre importações
Embora alarmante, Činčala vem aconselhando o governo eslovaco a lidar com esses desafios há mais de 25 anos e, portanto, tem uma visão clara das opções disponíveis para a UE.
“Se quisermos maiores investimentos em energia verde e na transformação dos negócios, teremos que investir mais em educação, pessoas e modelos de transformação. Atualmente, os produtos que são fabricados fora da União Europeia são mais baratos porque não estão sujeitos ao mesmo nível de regulamentação e custos de transformação que enfrentamos na UE. É por isso que precisamos encontrar uma maneira de fortalecer a nós mesmos e ao nosso mercado. Por exemplo, introduzindo novas regulamentações tributárias sobre produtos fabricados em países terceiros e importados para a UE.”
Conformidade com os preços de transferência
Com alguns distúrbios na região, a colega de Činčala, a especialista em impostos Zuzana Sidorová, tem um conselho para todas as empresas que estão mudando suas operações na Europa, especificamente na Eslováquia,
“Nos últimos meses, várias empresas nos procuraram para transferir seus negócios do território da Ucrânia para a Eslováquia ou para outro país europeu.”
Na Eslováquia, qualquer empresa que realize transações dentro de seu grupo, seja localmente ou entre fronteiras, deve seguir as regras de preço de transferência, de acordo com as diretrizes da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Desafios comuns de preços de transferência na Eslováquia
Na Eslováquia, muitas empresas internacionais são consideradas de “risco limitado”, como fabricantes, distribuidores ou prestadores de serviços. Essas empresas geralmente registram perdas, apesar de terem pouco poder de decisão. Sidorová tem conselhos claros para empresas com negócios de risco limitado em países europeus satélites;
“Do ponto de vista do preço de transferência, elas não deveriam estar declarando perdas. As autoridades fiscais geralmente investigam essas empresas de propriedade internacional que declaram perdas, o que leva a auditorias fiscais longas e difíceis. Essas auditorias podem resultar em impostos corporativos adicionais e podem ser estendidas para abranger vários períodos fiscais.”
Referências de preços de transferência
Sidorová aconselha seus clientes que fazem transações intragrupo locais ou internacionais (Eslováquia) a revisar e atualizar seu arquivo de preços de transferência anualmente. A análise de benchmarking deve ser preparada a cada três anos, com atualizações financeiras anuais dos comparáveis (em conformidade com as diretrizes de preço de transferência da OCDE).
Manter-se competitivo
À medida que a UE intensifica seu foco na sustentabilidade, as empresas da Eslováquia precisam se adaptar rapidamente. O sucesso depende da adoção da tecnologia verde e da compreensão das regras locais de impostos e preços de transferência. É essencial que as empresas alinhem suas operações com as metas ambientais da UE, não apenas para cumprir as regulamentações, mas para se manterem competitivas e sustentáveis no longo prazo. Manter-se atualizado com todas as atualizações fiscais rápidas em resposta aos mercados competitivos é vital para manter a viabilidade das empresas sediadas na Eslováquia. Esse alinhamento estratégico das empresas eslovacas não é apenas crucial para sua própria sustentabilidade, mas também serve de modelo para a União Europeia em geral, demonstrando como a resiliência econômica e a responsabilidade ambiental podem coexistir e impulsionar o progresso em todo o continente.
Investir na Romênia está atraindo empresas com foco no orçamento que buscam expansão na Europa Oriental. Eduard Pavel, da Kreston Romania, lança luz sobre as tendências econômicas atuais, o clima de investimento e as oportunidades que a Romênia apresenta para a comunidade empresarial global.
Aumento do IED em 2022
Em 2022, a Romênia testemunhou um aumento no investimento estrangeiro direto (IED), marcando uma fase de crescimento econômico estável. Apesar desse progresso, Pavel aponta uma lacuna significativa quando comparada aos influxos de IED da Alemanha. Ele afirma: “A Romênia teve um crescimento em 2022, mas o valor ainda é significativamente menor do que o da Alemanha.” Essa observação destaca a posição crescente, porém comparativamente modesta, da Romênia no cenário europeu de investimentos.
Uma perspectiva cautelosa sobre as tendências de investimento
Depois de uma mudança nos padrões de investimento, Pavel faz uma avaliação cautelosa da tendência geral de diversificação das cadeias de suprimentos, um pivô direto da China para a Europa, especificamente para a Romênia, não está definitivamente estabelecido.
“Não podemos confirmar que o site [clients] tenha mudado da China para fornecedores europeus.”
O papel da energia verde
As iniciativas de energia verde da Romênia, embora não sejam o principal atrativo, estão influenciando as decisões de negócios. De acordo com Pavel, essas iniciativas são um fator contribuinte, embora não sejam o principal motivo do interesse das empresas multinacionais na Romênia. “As iniciativas ecológicas do país desempenham um papel importante na atração de empresas”, observa ele, indicando que os compromissos ambientais da Romênia estão em sintonia com o espírito empresarial global. “Apesar da ênfase na energia verde, não houve um aumento significativo nas consultas de multinacionais que desejam se mudar ou abrir negócios na Romênia devido a essas iniciativas.”
Digitalização e automação
Uma das tendências mais acentuadas observadas no ano passado é a mudança para a automação e a digitalização. Pavel atribui essa mudança à pandemia, que alterou as práticas comerciais em todo o mundo. “Os clientes estão prestando mais atenção à automação e à digitalização”, observa ele, destacando uma tendência mais ampla que está influenciando as estratégias de negócios na Romênia e em outros países.
Perspectivas para 2024
Com vistas a 2024, Eduard Pavel oferece conselhos práticos para empresas internacionais que pretendem se expandir para a Romênia. Ele enfatiza a importância de compreender a dinâmica do mercado local e o ambiente regulatório. “Certifique-se de pesquisar o mercado, entender a legislação e prestar atenção até mesmo às nuances”, aconselha Eduard, destacando a necessidade de uma abordagem bem informada. Ele também enfatiza a importância de construir relacionamentos de longo prazo na cultura de negócios orientada por relacionamentos da Romênia.
Christina é uma consultora experiente, especializada em ESG, sustentabilidade e mudanças climáticas. Ela tem mais de 13 anos de experiência e trabalhou com várias organizações, incluindo municípios locais, agências governamentais nacionais, as Diretorias Gerais da Comissão Europeia e o setor privado em diferentes setores.
Laurent Le Pajolec
Membro do Conselho EXCO A2A Polska, membro do Comitê ESG Global da Kreston
Gerente geral e acionista de empresas de consultoria com formação em Marketing/Desenvolvimento de Negócios e Finanças, com experiência direta em diversos setores (Imobiliário, Transportes, Fintech, Legaltech, M&A, Importação-Exportação, RH, Reestruturação). Membro da diretoria da Exco Polska.
Nova Norma Internacional sobre Garantia de Sustentabilidade (ISSA) 5000 proposta pelo IAASB
Introdução da ISSA 5000: O IAASB propôs a ISSA 5000 como uma resposta à crescente demanda por relatórios de sustentabilidade transparentes e verificáveis. Essa proposição ocorre logo após o lançamento dos padrões iniciais sobre sustentabilidade e divulgações climáticas pelo Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade e a esperada regra de divulgação relacionada ao clima pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
A essência da ISSA 5000: Tom Seidenstein, presidente do IAASB, destacou a importância da ISSA 5000 como um mecanismo para fortalecer a confiança nos relatórios de sustentabilidade. O padrão proposto será compatível com várias outras estruturas de relatórios, inclusive as emitidas pela União Europeia, ISSB e outras. Tanto os contadores profissionais quanto os profissionais de garantia não contábeis podem usar a norma para trabalhos de garantia de sustentabilidade.
Engajamento das partes interessadas: Enfatizando a importância da inclusão e de pontos de vista holísticos, o IAASB embarcou em um programa de alcance para obter percepções de diversas partes interessadas. Essas percepções serão cruciais para refinar o padrão final, de acordo com Josephine Jackson, vice-presidente do IAASB.
Cenário atual e desafios: Christine Tsiarta, da Kreston ITH, no Chipre, explica que, embora haja uma conscientização cada vez maior sobre os riscos relacionados ao clima, muitas empresas de auditoria não têm o conhecimento e as habilidades necessárias para abordar com precisão essas preocupações. Com a intensificação das regulamentações, as empresas de auditoria precisarão aprimorar suas capacidades de reconhecer, monitorar e gerenciar esses riscos. Laurent Le Pajolec, da Exco Poland, falou sobre os possíveis obstáculos para os auditores, incluindo a necessidade de independência, educação adequada e suporte adequado das empresas.
A necessidade de uma visão abrangente: Christine e Laurent enfatizam a importância dos relatórios holísticos de sustentabilidade. É fundamental que as empresas capturem o quadro completo, considerando todas as emissões, incluindo o Escopo 2 e o Escopo 3, para apresentar uma representação precisa de seus esforços de sustentabilidade.
O caminho a seguir: O IAASB solicitou comentários sobre a norma proposta por meio de seu site, com o objetivo de garantir que ela aborde todas as preocupações e ofereça uma estrutura robusta para a garantia da sustentabilidade.
No entanto, o caminho para a elaboração de relatórios abrangentes de sustentabilidade não é isento de desafios. Christine Tsiarta, chefe de serviços de consultoria para sustentabilidade da Kreston ITH, no Chipre, esclareceu a situação atual, observando: “Até o momento, não houve muita regulamentação que exigisse que as empresas de auditoria relatassem ou ajudassem os clientes a gerenciar os riscos relacionados ao clima. Agora, aos poucos, estamos vendo isso mudar e evoluir. Mas, como resultado, nem mesmo os próprios auditores têm conhecimento, habilidades e compreensão suficientes.” Ela também destacou a evolução iminente do cenário, já que os auditores reconhecem cada vez mais a relevância desses riscos.
Laurent Le Pajolec falou sobre os obstáculos enfrentados pelos auditores. Ele mencionou a “falta de independência” e acrescentou: “É difícil ser um engenheiro para identificar, por exemplo, quais são as fontes de emissão de CO2 de uma empresa”. Le Pajolec e Tsiarta destacaram a importância dos relatórios holísticos de sustentabilidade. Tsiarta afirma: “Se você ignorar parte do quadro, estará dando uma imagem falsa dos seus impactos”.
À medida que o mundo se aproxima de uma abordagem centrada na sustentabilidade, normas como a ISSA 5000 proposta são indispensáveis. No entanto, para que seja eficaz, os esforços de colaboração das partes interessadas, equipadas com o conhecimento e a abordagem corretos, são fundamentais.
Para saber mais sobre o impacto da proposta da Norma Internacional de Garantia de Sustentabilidade (ISSA) 5000 em sua empresa, entre em contato.
Carmen Cojocaru é uma profissional altamente qualificada com ampla experiência nas áreas de contabilidade, auditoria, impostos e terceirização de processos de negócios. Além disso, o envolvimento de Carmen com o comitê ESG e com a Kreston Global destaca seu compromisso com a promoção de práticas comerciais éticas e com o crescimento sustentável do setor.
EFRAG aprova a adoção pela Comissão Europeia dos Padrões Europeus de Relatório de Sustentabilidade
agosto 2, 2023
O EFRAG aprovou a adoção pela Comissão Europeia dos Padrões Europeus de Relatório de Sustentabilidade (ESRS). A Comissão Europeia adotou o primeiro ESRS, fixado em 31 de julho de 2023. Isso é exigido pela Diretriz de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) e abrange questões ambientais, sociais e de governança. A adoção representa um passo significativo para a elaboração de relatórios de sustentabilidade relevantes e comparáveis e para a identificação de riscos e oportunidades financeiros relacionados à sustentabilidade para as empresas.
A Comissão Europeia adotou o ESRS após um processo abrangente que começou em setembro de 2020. O EFRAG desempenhou um papel significativo nesse procedimento, incluindo a apresentação de um relatório de trabalho preparatório à Comissão Europeia em fevereiro de 2021, o lançamento de uma consulta pública sobre as Exposure Drafts das ESRS em abril de 2022 e o fornecimento de assessoria técnica à Comissão Europeia sobre as minutas finais das normas entregues em novembro de 2022.
O EFRAG está envidando esforços significativos no desenvolvimento de normas para pequenas e médias empresas (PMEs). Além disso, eles estão preparando ativamente orientações para incentivar a implementação e a interoperabilidade do ESRS com padrões ISSB sobrepostos, contribuindo para o trabalho conjunto com o ISSB e garantindo a interoperabilidade do ESRS com outros padrões internacionais relevantes.
Em 23 de agosto, o EFRAG SRB realizará uma sessão pública para receber uma atualização sobre a primeira versão do Guia de Implementação e Perguntas Frequentes do EFRAG sobre avaliação de materialidade (MAIG) e cadeia de valor (VCIG). Os documentos relacionados a isso serão publicados em 16 de agosto de 2023 ou antes. O EFRAG SRB e o EFRAG SR TEG também analisarão as respostas à consulta da Comissão Europeia para obter feedback no portal Have Your Say sobre a versão preliminar das ESRS para identificar áreas prioritárias para orientação adicional. Além disso, o EFRAG estabelecerá em breve um ponto de acesso único em seu site para que as partes interessadas possam fazer perguntas sobre a aplicação das ESRS.
Desde a sua criação, o EFRAG tem como objetivo contribuir para o progresso dos relatórios de sustentabilidade em todo o mundo e, ao mesmo tempo, evitar que os preparadores e usuários da UE tenham que fazer vários relatórios. Durante sua sessão pública em 23 de agosto de 2023, o EFRAG SRB receberá uma atualização sobre a interoperabilidade com outras iniciativas importantes de definição de normas. O SRB reconhece o excelente progresso feito na interoperabilidade entre as ESRS adotadas pela Comissão Europeia e as normas do ISSB publicadas em junho (IFRS S 1 e S 2). Além disso, o SRB receberá uma atualização sobre os esforços conjuntos para promover a interoperabilidade direta dos padrões relacionados ao clima do ESRS e do ISSB. O EFRAG e o GRI aprovaram uma declaração conjunta reconhecendo um alto nível de semelhança e a possibilidade de as entidades que relatam o ESRS relatarem a respeito do GRI, que também será submetida ao EFRAG SRB.
De acordo com o SRB, houve um avanço significativo no desenvolvimento de padrões para PMEs (tanto para PMEs listadas (LSME) quanto para uso voluntário (VSME)). O progresso dos padrões do setor está em andamento, mas a Comissão Europeia fornecerá informações atualizadas sobre o cronograma no outono.
Para saber mais sobre suas obrigações de relatórios ESG, visite nossas páginas de Sustentabilidade.
Notícias
Laurent Le Pajolec
Membro do Conselho EXCO A2A Polska, membro do Comitê ESG Global da Kreston
Gerente geral e acionista de empresas de consultoria com formação em Marketing/Desenvolvimento de Negócios e Finanças, com experiência direta em diversos setores (Imobiliário, Transportes, Fintech, Legaltech, M&A, Importação-Exportação, RH, Reestruturação). Membro da diretoria da Exco Polska.
Christina Tsiarta
Serviços de consultoria em sustentabilidade, ESG e mudanças climáticas
Christina é uma consultora experiente, especializada em ESG, sustentabilidade e mudanças climáticas. Ela tem mais de 13 anos de experiência e trabalhou com várias organizações, incluindo municípios locais, agências governamentais nacionais, as Diretorias Gerais da Comissão Europeia e o setor privado em diferentes setores. Os projetos de Christina vão desde o suporte técnico e operacional até a reforma de políticas, desenvolvimento e implementação de estratégias, due diligence e conformidade, implementação de padrões, envolvimento das partes interessadas, relatórios, avaliação de materialidade e muito mais.
Contabilidade do Capital Triplo (TCA) para sustentabilidade ambiental e desempenho corporativo
julho 13, 2023
Nossos especialistas e membros do Comitê de ESG, Laurent Le Pajolec e Christina Tsiarta, contribuíram recentemente com um artigo perspicaz na Finance Digest, esclarecendo a importância da Contabilidade de Capital Triplo, também conhecida como TCA, na reformulação do desempenho corporativo com foco na sustentabilidade ambiental. Você pode ler o artigo na íntegra aqui ou ler um resumo abaixo.
A contabilidade do capital triplo é um método que visa redefinir o desempenho corporativo por meio da incorporação de práticas ambientalmente sustentáveis. Em resposta à necessidade urgente de lidar com a emergência climática, a TCA vai além da contabilidade financeira tradicional, considerando três dimensões do capital: financeira, natural e social. Ele desafia a noção de que a lucratividade é a única medida de sucesso e enfatiza a importância do impacto de uma empresa no meio ambiente e na sociedade.
Ativos estratégicos
A TCA introduz elementos adicionais no balanço patrimonial para refletir a depreciação do capital natural e social juntamente com o capital financeiro. Ele trata as três formas de capital como ativos estratégicos que não podem ser substituídos uns pelos outros. Ao valorizar e contabilizar o capital natural e social, a TCA promove o gerenciamento responsável de ecossistemas e ambientes sociais. Essa abordagem não apenas se alinha aos princípios ambientais, sociais e de governança (ESG), mas também garante que as partes interessadas reconheçam e avaliem adequadamente o valor desses ativos.
Embora a mudança climática receba atenção significativa, a TCA reconhece que outros fatores ecológicos também devem ser considerados, como a erosão da biodiversidade, a mudança no uso da terra, o uso global da água e a introdução de novas entidades na biosfera. Além disso, a TCA reconhece vários aspectos sociais, incluindo direitos humanos, medidas anticorrupção na cadeia de suprimentos, saúde mental e bem-estar no local de trabalho e diversidade e igualdade na cultura da empresa. A TCA recomenda práticas de responsabilidade social corporativa transparentes e responsáveis.
Qual é a aparência do TCA?
Existem diferentes metodologias na estrutura da TCA, incluindo o modelo CARE (Comprehensive Accounting in Respect of Ecology) e o modelo LIFTS (Limits of Foundations Towards Sustainability). O modelo CARE enfatiza a obrigação de preservar os ativos de capital natural e humano juntamente com os ativos financeiros nos balanços patrimoniais, nas demonstrações de lucros e perdas e em outros indicadores-chave de desempenho. Ele incorpora ativos intangíveis, como habilidades, que contribuem para o valor do acionista. O modelo LIFTS se concentra em garantir a sustentabilidade das atividades de uma empresa por meio do monitoramento do desempenho integrado do capital social e ambiental, alinhando-se aos limites planetários e aos fundamentos sociais.
Como as organizações enfrentam expectativas cada vez maiores para incorporar considerações ambientais e sociais na tomada de decisões e nas divulgações financeiras, a TCA ganhou destaque. Com o desenvolvimento de padrões e estruturas relacionados à sustentabilidade, como os do International Financial Reporting Standards (IFRS) e da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TFND), a integração da contabilidade do capital natural e social com a contabilidade financeira está se tornando mais predominante. A transição para um sistema TCA requer uma mudança de mentalidade e de práticas operacionais, apresentando desafios, mas também oportunidades para que as empresas aprimorem sua sustentabilidade, resiliência e valor de marca. A TCA não é apenas o futuro da contabilidade, mas também é crucial para o futuro do planeta.
Kreston Global anuncia o certificado ACCA em sustentabilidade para o Programa de Bolsas Financeiras
julho 3, 2023
A Kreston Global anuncia hoje uma nova parceria com a Association of Chartered Certified Accountants (ACCA) para fornecer bolsas de estudo subsidiadas a 40 empresas associadas para que realizem seu Certificado em Sustentabilidade para Finanças.
O curso Certificate in Sustainability for Finance da ACCA abrange tópicos como a avaliação de cadeias de valor, modelos e práticas de negócios para a sustentabilidade; a compreensão dos riscos da mudança climática e das implicações financeiras; e a explicação dos SDGs da ONU e sua importância para as organizações. Também avalia questões de ESG e processos de coleta, análise e relatório de informações, além de enfatizar a importância da análise de sustentabilidade para as organizações.
A nova parceria de bolsas de estudo entre a Kreston Global e a ACCA é um dos pilares da Estratégia de Impacto da Kreston, estabelecida em 2022 para apoiar a rede a se tornar mais sustentável e ajudar as empresas associadas a criar um “impacto positivo”. Ela está ao lado de uma série de outras iniciativas de sustentabilidade, incluindo o lançamento do primeiro Comitê Consultivo Ambiental, Social e de Governança da Kreston, que se concentra em ajudar as empresas a iniciar sua própria jornada para a sustentabilidade e a redução de carbono ou – onde já o fizeram – ajudá-las a acelerar suas atividades.
Liza Robbins, diretora executiva da Kreston Global, disse:
“O setor financeiro e contábil, assim como muitos setores, está passando por um período empolgante de transformação quando se trata de ESG e sustentabilidade. Para nossos clientes, assim como para nós mesmos, a sustentabilidade não é apenas uma palavra da moda, mas um aspecto crítico da prática responsável de negócios que tem um peso significativo em termos regulatórios, de reputação e comerciais. A ACCA desenvolveu uma série de iniciativas internacionais das quais participamos – essa parceria é um testemunho do valor que atribuímos ao nosso trabalho em conjunto.”
“Com as decisões de investimento, as licitações de contratos e o comportamento de compra cada vez mais filtrados por considerações de ESG, estamos vendo agora as PMEs buscando ficar à frente da curva regulatória, incorporando relatórios de sustentabilidade de acordo com os padrões exigidos das empresas maiores. Equipar nossas firmas-membro com recursos analíticos e consultivos de ESG por meio do Certificado em Sustentabilidade para Finanças da ACCA é uma oportunidade significativa para apoiar nossas firmas e seus clientes em sua jornada rumo às melhores práticas sustentáveis. Isso também garante que nós, como uma rede de negócios, continuemos a perseguir nosso objetivo de promover um impacto positivo em todo o mundo.”
Helen Brand, Diretora Executiva da ACCA, disse:
“Na ACCA, temos trabalhado arduamente para ajudar as organizações de todo o mundo a se recuperarem de forma sustentável da pandemia e a enfrentarem os desafios urgentes apresentados pelas mudanças climáticas. O conhecimento sobre sustentabilidade é cada vez mais crucial para profissionais de finanças e organizações de todos os tipos, e temos orgulho de ter desenvolvido o Certificate in Sustainability for Finance para aprimorar e ampliar esse importante conjunto de habilidades.
“Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Kreston Global no fornecimento de bolsas subsidiadas para ajudar os profissionais financeiros e outros a obter o certificado. Os profissionais de contabilidade desempenham um papel fundamental na orientação das organizações sobre a adoção e a divulgação de práticas sustentáveis para garantir o sucesso a longo prazo, gerenciar riscos e contribuir para um futuro mais sustentável. A obtenção desse certificado será uma etapa importante na jornada de muitos.”
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Stuart Brown
Membro do Comitê Global de ESG da Kreston, Diretor Técnico e de Conformidade da Duncan & Toplis
Stuart é um contador credenciado qualificado pela FCA com mais de 10 anos de experiência prática em contabilidade e auditoria.
Ele lidera os desenvolvimentos técnicos da Duncan & Toplis. Isso abrange auditoria, relatórios financeiros e manutenção da qualidade do trabalho.
Recentemente, ele foi nomeado para o conselho de operações da Duncan & Toplis e tornou-se membro do influente Comitê Consultivo de Ética do ICAEW. Stuart também faz parte do Comitê de ESG Global da Kreston.
O International Sustainability Standards Board emite os primeiros padrões de relatório
junho 28, 2023
Em 26 de junho de 2023, o International Sustainability Standards Board (ISSB) emitiu suas duas primeiras normas de relatório, IFRS S1 e IFRS S2.
A necessidade de consistência global: Os primeiros padrões de relatório do ISSB
A emissão desses padrões inaugurais significa o “início de uma nova era de divulgações relacionadas à sustentabilidade nos mercados de capitais em todo o mundo”.
Um dos fatores limitantes mais significativos para a eficácia dos relatórios sobre o clima tem sido o número de bases diferentes sobre as quais as entidades fazem seus relatórios. Há uma necessidade desesperada de consistência global. Espera-se que o lançamento desses padrões seja um ponto de inflexão para a divulgação de riscos e oportunidades relacionados ao clima específicos para entidades individuais.
Esses dois primeiros padrões se baseiam nos objetivos do ISSB de;
Desenvolver padrões para uma linha de base global de divulgações de sustentabilidade que atenda às necessidades de informações dos investidores globais.
Permitir que as empresas forneçam informações de sustentabilidade abrangentes e úteis para a tomada de decisões nos mercados de capitais globais.
Fornecer uma linguagem comum de divulgações de sustentabilidade, com flexibilidade para que os reguladores adicionem “blocos de construção” regionais, quando necessário, para atender às necessidades de informações locais e de várias partes interessadas.
IFRS S1: Requisitos gerais para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade
S1 abrange os requisitos gerais para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade.
O S1 define o cenário para os requisitos específicos do S2 e para os futuros padrões de sustentabilidade que abrangem outras áreas além do clima.
S1 adota a estrutura da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD). A S1 também se refere a outras normas e estruturas na ausência de uma norma específica do ISSB.
O principal objetivo da norma é “exigir que uma entidade divulgue informações sobre seus riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade que sejam úteis aos usuários de relatórios financeiros de uso geral na tomada de decisões relacionadas ao fornecimento de recursos à entidade”.
Há uma exigência de que uma entidade divulgue informações sobre todos os riscos e oportunidades que possam afetar as perspectivas da entidade.
A S1 prescreve como uma entidade prepara e relata essas divulgações, estabelecendo requisitos gerais para o conteúdo e a apresentação dessas divulgações, de modo que as informações sejam úteis para os usuários dessas informações.
Em particular, a norma exige que uma entidade forneça divulgações sobre
os processos de governança, controles e procedimentos que a entidade utiliza para monitorar, gerenciar e supervisionar os riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade;
a estratégia da entidade para gerenciar riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade;
os processos que a entidade usa para identificar, avaliar, priorizar e monitorar riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade; e
O desempenho da entidade em relação aos riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade, incluindo o progresso em direção a quaisquer metas que a entidade tenha estabelecido ou seja obrigada a cumprir por lei ou regulamento.
IFRS S2: Divulgações relacionadas ao clima para impulsionar a tomada de decisões sustentáveis
S2 abrange os requisitos específicos de divulgações relacionadas ao clima.
O principal objetivo da norma é “exigir que uma entidade divulgue informações sobre seus riscos e oportunidades relacionados ao clima que sejam úteis aos usuários de relatórios financeiros de uso geral na tomada de decisões relacionadas ao fornecimento de recursos à entidade”.
A S2 também incorpora as recomendações e orientações da TCFD e inclui a exigência de fornecer divulgações específicas do setor. As métricas específicas do setor são incluídas como orientação ilustrativa, extraídas dos padrões do SASB.
O S2 se aplica especificamente a:
riscos relacionados ao clima aos quais a entidade está exposta, que são:
riscos físicos relacionados ao clima; e
riscos de transição relacionados ao clima; e
oportunidades relacionadas ao clima disponíveis para a entidade.
Em particular, a norma exige que uma entidade forneça divulgações sobre
os processos de governança, controles e procedimentos que a entidade usa para monitorar, gerenciar e supervisionar riscos e oportunidades relacionados ao clima;
a estratégia da entidade para gerenciar riscos e oportunidades relacionados ao clima;
os processos que a entidade usa para identificar, avaliar, priorizar e monitorar riscos e oportunidades relacionados ao clima, incluindo se e como esses processos são integrados e informam o processo geral de gerenciamento de riscos da entidade; e
o desempenho da entidade em relação a seus riscos e oportunidades relacionados ao clima, incluindo o progresso em direção a quaisquer metas relacionadas ao clima que ela tenha estabelecido e quaisquer metas que ela seja obrigada a cumprir por lei ou regulamento.
Data de vigência e adoção: Entendendo o cronograma de implementação das normas do ISSB
Ambas as normas são efetivas para períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2024; a adoção antecipada é permitida, desde que ambas as normas sejam aplicadas.
Adoção voluntária e possíveis requisitos de garantia para entidades
A adoção dos padrões é voluntária. Entretanto, as jurisdições locais podem tornar sua adoção obrigatória para determinadas classes de entidades.
Nesse estágio, não há requisitos específicos de garantia em vigor. No entanto, a análise fornecida pela IFAC indicaria que, das entidades analisadas que relataram algumas informações de ESG, mais de 50% obtiveram algum nível de garantia sobre essas informações entre 2019 e 2021.
A garantia foi obtida do auditor da entidade (que fornece a maior parte) e de outros prestadores de serviços.
Embora não haja padrões internacionais específicos de garantia de ESG atualmente definidos, a maior parte do trabalho de garantia foi realizada de acordo com a ISAE 3000 (revisada). A grande maioria das revisões obteve garantia limitada, com cerca de 10% obtendo garantia razoável.
Planos futuros: Promoção global do ISSB e consulta sobre elementos adicionais de relatório
O ISSB promoverá as normas em todo o mundo, trabalhando com jurisdições locais e concentrando-se na conectividade da norma com as demonstrações financeiras. Atualmente, há também uma consulta pública sobre quatro projetos para entender melhor as prioridades de definição de padrões que abrangem ecossistemas, capital humano, direitos humanos e integração nos relatórios. É provável que outros padrões que abranjam outros elementos de ESG venham a seguir.
European Sustainability Reporting Standards (ESRS) e Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD): Alinhamento com os esforços do ISSB
Além das normas do ISSB, o EFRAG está desenvolvendo as Normas Europeias para Relatórios de Sustentabilidade (ESRS – 12).
Essas normas têm implementação obrigatória para as entidades aplicáveis, com um período de introdução progressiva ao longo de vários anos, sendo incentivada a adoção antecipada.
Os padrões têm uma cobertura abrangente das questões de ESG, não se concentrando apenas no clima para começar.
As normas têm o conceito de dupla materialidade e os relatórios de ESG devem ser feitos no relatório da administração, ao mesmo tempo que as demonstrações financeiras.
Os padrões também têm um elemento de garantia obrigatório, começando como limitado, mas mudando para razoável ao longo do tempo.
O EFRAG está trabalhando com o ISSB para promover a interoperabilidade.
Os padrões europeus certamente parecem ter se baseado nos padrões internacionais até o momento e são obrigatórios, com um elemento de garantia obrigatório.
Conclusão
A introdução dos dois padrões de SS é um momento crucial na divulgação de questões de ESG.
Eles fornecem uma base para a comparabilidade internacional e ajudam a colocar as questões de ESG em primeiro plano na tomada de decisões dos investidores.
Mais informações virão a seguir, mas este é um momento vital na batalha rumo ao zero líquido. Leia mais sobre os desenvolvimentos globais de ESG em nosso hub de sustentabilidade.
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Ganesh Ramaswamy
Sócio da Kreston Rangamani and Associates LLP, Diretor Regional do Global Tax Group, Ásia-Pacífico
Ganesh tem uma vasta experiência de mais de 30 anos na prestação de serviços tributários especializados, principalmente para grandes grupos privados, com pontos fortes específicos nos setores de propriedade, varejo, saúde e hotelaria. Ele prestou suporte a várias entidades com consultoria especializada em estruturas e reestruturações com eficácia tributária, transações internacionais por conta de investimentos na Índia, fusões, aquisições e desinvestimentos. Ganesh também trabalhou com as partes interessadas em todas as empresas para oferecer soluções como due diligence fiscal, consolidação fiscal e reestruturação de grandes empresas familiares no Oriente Médio, na Ásia e em Cingapura.
Tarek Zouari
Presidente do EXCO Africa e presidente do comitê regional africano da Kreston
Fundador e sócio-gerente da Exco Tunisia, é um profissional experiente com mais de 20 anos de experiência internacional na assistência a investidores estrangeiros, no gerenciamento de funções financeiras e de auditoria e no fornecimento de consultoria jurídica, tributária e social para empresas tunisianas e europeias que estão expandindo seus negócios na África e no Oriente Médio.
Tarek é membro da Ordem Nacional de Contadores e Auditores Estatutários da Tunísia. Ele é presidente do comitê de direção da Kreston na África e é diretor administrativo e presidente da rede Exco Africa.
Relatórios ESG na África
junho 7, 2023
Os relatórios de ESG estão se tornando cada vez mais importantes para as empresas de toda a África, pois os investidores e outras partes interessadas buscam mais informações sobre como as empresas estão gerenciando seus riscos e oportunidades ambientais, sociais e de governança.
A África do Sul é um dos países líderes na África quando se trata de relatórios ESG. A Bolsa de Valores de Johanesburgo (JSE) tem uma Diretriz de Relatórios de Sustentabilidade que exige que todas as empresas listadas informem sobre seu desempenho de ESG. A diretriz está alinhada com os Padrões da Global Reporting Initiative (GRI), que são um conjunto de padrões internacionais para relatórios de sustentabilidade.
A Tunísia é outro país que está progredindo nos relatórios de ESG. A Autoridade do Mercado Financeiro da Tunísia (AMF) emitiu um guia sobre relatórios ESG para empresas listadas. O guia recomenda que as empresas relatem seu desempenho de ESG de acordo com os Padrões GRI.
Moçambique também está tomando medidas para promover a divulgação de ESG. A Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) lançou uma iniciativa de relatório de sustentabilidade para empresas listadas. A iniciativa tem como objetivo incentivar as empresas a relatar seu desempenho em ESG e fornecer aos investidores mais informações sobre como as empresas estão gerenciando seus riscos e oportunidades de ESG.
O Quênia é outro país que está observando um aumento nos relatórios de ESG. A Nairobi Securities Exchange (NSE) lançou uma iniciativa de relatório de sustentabilidade para empresas listadas. A iniciativa tem como objetivo incentivar as empresas a relatar seu desempenho em ESG e fornecer aos investidores mais informações sobre como as empresas estão gerenciando seus riscos e oportunidades de ESG.
Desafios na África
Há uma série de desafios que as empresas enfrentam quando se trata de relatórios ESG na África. Um desafio é a falta de padrões harmonizados para relatórios de ESG. Há várias estruturas e padrões diferentes que as empresas podem usar para relatar seu desempenho de ESG, o que pode dificultar para os investidores a comparação do desempenho de diferentes empresas.
Outro desafio é a falta de dados. Muitas empresas na África não têm os recursos para coletar e relatar dados de ESG. Isso pode dificultar que as empresas avaliem seu desempenho de ESG e relatem seu progresso às partes interessadas.
Apesar dos desafios, os relatórios de ESG estão se tornando cada vez mais importantes para as empresas de toda a África. Os investidores e outras partes interessadas estão buscando mais informações sobre como as empresas estão gerenciando seus riscos e oportunidades de ESG. As empresas que podem demonstrar um bom desempenho de ESG provavelmente serão mais atraentes para os investidores e outras partes interessadas.
Benefícios dos relatórios ESG
A seguir estão alguns dos benefícios dos relatórios ESG para as empresas:
Melhoria nas relações com os investidores: Os relatórios de ESG podem ajudar as empresas a atrair e reter investidores, fornecendo-lhes mais informações sobre o desempenho de ESG da empresa.
Redução de riscos: Os relatórios de ESG podem ajudar as empresas a identificar e gerenciar seus riscos de ESG. Isso pode ajudar a reduzir o perfil geral de risco da empresa e a proteger sua reputação.
Melhoria da reputação da marca: Os relatórios ESG podem ajudar as empresas a melhorar a reputação de sua marca, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade.
Aumento das vendas: Os relatórios ESG podem ajudar as empresas a aumentar as vendas, atraindo mais clientes interessados em apoiar empresas sustentáveis.
Redução de custos: Os relatórios ESG podem ajudar as empresas a reduzir seus custos, identificando e eliminando ineficiências.
Melhoria do moral dos funcionários: Os relatórios ESG podem ajudar a melhorar o moral dos funcionários ao demonstrar o compromisso da empresa com a sustentabilidade.
Desafios dos relatórios ESG
A seguir estão alguns dos desafios dos relatórios ESG para as empresas:
Custo: A implementação de relatórios ESG pode ser cara. As empresas precisam investir em tempo e recursos para coletar e relatar dados de ESG.
Tempo: os relatórios de ESG podem consumir muito tempo. As empresas precisam coletar e analisar dados, desenvolver relatórios e comunicar seus resultados às partes interessadas.
Complexidade: Os relatórios ESG podem ser complexos. Há várias estruturas e padrões diferentes que as empresas podem usar para relatar seu desempenho de ESG. Isso pode dificultar para as empresas a escolha da estrutura correta e o cumprimento das exigências de diferentes partes interessadas.
Falta de dados: Muitas empresas na África não têm os recursos para coletar e relatar dados de ESG. Isso pode dificultar que as empresas avaliem seu desempenho de ESG e relatem seu progresso às partes interessadas.
Apesar dos desafios, os relatórios de ESG estão se tornando cada vez mais importantes para as empresas de toda a África. Os investidores e outras partes interessadas estão buscando mais informações sobre como as empresas estão gerenciando seus riscos e oportunidades de ESG. As empresas que podem demonstrar um bom desempenho de ESG provavelmente serão mais atraentes para os investidores e outras partes interessadas.
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Stuart Brown
Membro do Comitê Global de ESG da Kreston, Diretor Técnico e de Conformidade da Duncan & Toplis
Stuart é um contador credenciado qualificado pela FCA com mais de dez anos de experiência prática em contabilidade e auditoria.
Ele lidera os desenvolvimentos técnicos da Duncan & Toplis. Isso abrange auditoria, relatórios financeiros e manutenção da qualidade do trabalho.
Recentemente, ele foi indicado para o conselho de operações da Duncan & Toplis e tornou-se membro do influente Comitê Consultivo de Ética do ICAEW. Stuart também faz parte do Comitê de ESG Global da Kreston.
A IA pode desempenhar um papel fundamental nas iniciativas de ESG, ajudando as empresas a analisar grandes quantidades de dados, identificar padrões e tendências e tomar decisões mais informadas sobre como reduzir seu impacto ambiental, melhorar os resultados sociais e aprimorar a governança corporativa. Aqui estão alguns exemplos de como a IA está sendo usada em iniciativas de ESG:
Ambiental: A IA pode ser usada para analisar imagens de satélite e outras fontes de dados para rastrear o desmatamento, identificar fontes de poluição e monitorar o impacto da mudança climática nos ecossistemas. Essas informações podem ajudar as empresas a entender melhor seu impacto ambiental e a desenvolver estratégias para reduzir sua pegada de carbono e outros danos ambientais. A IA também pode dar suporte à coleta de dados internos de uso de energia e carbono para auxiliar na elaboração de relatórios nas demonstrações financeiras e em outras publicações.
Social: A IA pode analisar a mídia social e outras fontes de dados on-line para monitorar o sentimento do público e identificar questões sociais emergentes que podem ser relevantes para os negócios de uma empresa. Essas informações podem ajudar as empresas a serem mais proativas na abordagem de questões sociais e na melhoria de seus resultados sociais. A IA também pode proporcionar eficiência na operação cotidiana das empresas, liberando o tempo dos funcionários para que se concentrem em outras iniciativas.
Governança: A IA pode analisar dados financeiros e outras informações para identificar possíveis riscos e conflitos de interesse que possam afetar as práticas de governança de uma empresa. Essas informações podem ajudar as empresas a fortalecer seus controles internos, melhorar a transparência e aprimorar sua estrutura geral de governança.
No entanto, é importante observar que a IA não é uma panaceia para as questões de ESG. Embora a IA possa fornecer insights valiosos e ajudar a automatizar tarefas específicas, ela não substitui o julgamento e a tomada de decisões humanas. Em vez disso, as empresas ainda devem garantir que tenham estruturas de governança fortes, incluindo políticas e procedimentos robustos, para assegurar que suas iniciativas de ESG sejam eficazes e estejam alinhadas com seus objetivos comerciais gerais.
Além disso, há também preocupações éticas associadas ao uso da IA em iniciativas de ESG. Por exemplo, os algoritmos de IA podem, inadvertidamente, perpetuar preconceitos ou discriminação se não forem projetados e implementados de forma responsável e ética. Portanto, é importante que as empresas sejam transparentes quanto ao uso da IA e garantam que suas iniciativas de IA sejam consistentes com suas responsabilidades éticas e sociais.
Concluindo, a IA tem o potencial de desempenhar um papel valioso nas iniciativas de ESG, ajudando as empresas a entender melhor e a enfrentar desafios ambientais, sociais e de governança complexos. No entanto, é importante que as empresas abordem a IA com cautela e garantam que o uso da IA esteja alinhado com suas responsabilidades éticas e sociais. Em última análise, o sucesso das iniciativas de ESG dependerá da integração do julgamento humano e da tomada de decisões com os insights e as eficiências que a IA pode proporcionar.
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Laurent Le Pajolec
Membro do Conselho EXCO A2A Polska, membro do Comitê ESG Global da Kreston
Gerente geral e acionista de empresas de consultoria com formação em Marketing/Desenvolvimento de Negócios e Finanças, com experiência direta em diversos setores (Imobiliário, Transportes, Fintech, Legaltech, M&A, Importação-Exportação, RH, Reestruturação). Membro da diretoria da Exco Polska.
Christina Tsiarta
Serviços de consultoria em sustentabilidade, ESG e mudanças climáticas
Christina é uma consultora experiente, especializada em ESG, sustentabilidade e mudanças climáticas. Ela tem mais de 13 anos de experiência e trabalhou com várias organizações, incluindo municípios locais, agências governamentais nacionais, as Diretorias Gerais da Comissão Europeia e o setor privado em diferentes setores.
Solicitação de mudança sistêmica na DEI por meio da TCA
maio 9, 2023
Nossos especialistas e membros do Comitê de ESG, Laurent Le Pajolec e Christina Tsiarta, colaboraram recentemente em um artigo no qual compartilharam percepções sobre por que uma empresa deve participar do Acordo de Cooperação Comercial (TCA) e por que as metodologias contábeis existentes não são mais suficientes para as empresas modernas.
O progresso na DEI está estagnado globalmente
A Holanda ultrapassou o Canadá e se tornou o país com os locais de trabalho mais diversificados, equitativos e inclusivos do mundo, de acordo com o Índice de Inclusão 2022 da Kantar. O índice mede o progresso no desenvolvimento de locais de trabalho inclusivos e diversificados em todo o mundo, com serviços pessoais, sem fins lucrativos e serviços profissionais sendo votados como os setores mais inclusivos, enquanto o setor de entretenimento permanece entre os menos inclusivos. Apesar de um apetite crescente por mudanças sistêmicas em diversidade, equidade e inclusão, o progresso no desenvolvimento de locais de trabalho diversificados e inclusivos estagnou globalmente, com países como Canadá, EUA e Itália observando uma queda significativa em suas pontuações. A falta de ações significativas afeta o recrutamento e a retenção, sendo que um em cada quatro funcionários provavelmente deixará sua organização devido à falta de inclusão.
Progresso da inclusão
A pesquisa indica que, embora a DEI tenha se tornado mais proeminente nas agendas das empresas, houve uma falta de progresso. A pontuação global do índice permanece em 55, a mesma de 2020. Em contrapartida, oito dos doze mercados pesquisados sofreram um declínio na pontuação do Índice de Inclusão de 2019 a 2022. No entanto, o México e a Austrália fizeram avanços significativos no progresso da DEI, com aumentos de 15% e 7% nos últimos três anos.
As indústrias estão fazendo progressos variados em seus esforços de inclusão. Serviços pessoais (como salões de beleza), serviços profissionais (como escritórios jurídicos e de contabilidade) e organizações sem fins lucrativos estão liderando o caminho. Os serviços financeiros, na posição intermediária, e as empresas de TI e marketing, na metade inferior da classificação, estão tomando medidas para melhorar a inclusão. No entanto, setores como moda, hotelaria, segurança, entretenimento, mídia, esportes, publicações e agricultura, classificados na parte inferior da lista, ainda têm muito trabalho a fazer para melhorar sua inclusão.
Leia mais sobre Laurent Le Pajolec e Christina Tsiarta aqui.
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Ganesh Ramaswamy
Sócio da Kreston Rangamani and Associates LLP, Diretor Regional do Global Tax Group, Ásia-Pacífico
Ganesh tem uma vasta experiência de mais de 30 anos na prestação de serviços tributários especializados, principalmente para grandes grupos privados, com pontos fortes específicos nos setores de propriedade, varejo, saúde e hotelaria. Ele prestou suporte a várias entidades com consultoria especializada em estruturas e reestruturações com eficácia tributária, transações internacionais por conta de investimentos na Índia, fusões, aquisições e desinvestimentos. Ganesh também trabalhou com as partes interessadas em todas as empresas para oferecer soluções como due diligence fiscal, consolidação fiscal e reestruturação de grandes empresas familiares no Oriente Médio, na Ásia e em Cingapura.
Relatórios ESG na região Ásia-Pacífico
maio 1, 2023
Os especialistas do nosso comitê de ESG comentam sobre o progresso do ESG na região Ásia-Pacífico, explorando as implicações da nova legislação e como ela está mudando a realização de negócios na região.
Hong Kong e China
O ambiente regulatório de ESG em Hong Kong e na China está evoluindo rapidamente, com novas regulamentações sendo introduzidas o tempo todo. Isso se deve a uma série de fatores, incluindo a crescente importância das questões de ESG para investidores e consumidores, a crescente pressão sobre as empresas para que reduzam seu impacto ambiental e social e o crescente consenso global sobre a necessidade de lidar com as mudanças climáticas.
Em Hong Kong, a SFC(Comissão de Valores Mobiliários e Futuros) é o principal órgão regulador das questões de ESG. Em 2019, a SFC emitiu uma circular sobre fundos ESG, que definiu suas expectativas para a divulgação de informações relacionadas a ESG pelos gestores de fundos. Em 2020, a SFC lançou uma consulta sobre propostas para melhorar as divulgações relacionadas ao clima pelos gestores de fundos licenciados pela SFC de Hong Kong. A SFC também está trabalhando com outros órgãos reguladores, como a HKMA(Hong Kong Monetary Authority) e a HKEX (Hong Kong Exchanges and Clearing), para desenvolver uma estrutura regulatória de ESG mais abrangente.
Na China, a CSRC (Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China) é o principal órgão regulador das questões de ESG. A CSRC emitiu várias diretrizes e regulamentações sobre questões de ESG, incluindo o Código de Governança Corporativa para Empresas Listadas e os Padrões de Conteúdo e Formato de Divulgação de Informações por Empresas que Fazem Ofertas Públicas de Títulos. A CSRC também está trabalhando com outros órgãos reguladores, como o Ministério da Fazenda e o Ministério da Proteção Ambiental, para desenvolver uma estrutura regulatória de ESG mais abrangente.
O ambiente regulatório de ESG em Hong Kong e na China ainda está em seus estágios iniciais de desenvolvimento. No entanto, o ritmo das mudanças está se acelerando, e está claro que as questões de ESG se tornarão cada vez mais importantes nos próximos anos. As empresas que conseguirem gerenciar com eficácia os riscos e as oportunidades de ESG estarão bem posicionadas para ter sucesso no futuro.
Aqui estão alguns dos principais desafios e oportunidades para as empresas que operam no ambiente regulatório de ESG em Hong Kong e na China: Desafios: – O cenário regulatório é complexo e está evoluindo rapidamente, o que torna difícil para as empresas acompanharem os requisitos mais recentes. – Há uma falta de clareza em algumas questões de ESG, o que pode gerar incerteza e risco de conformidade. – Há o risco de greenwashing, em que as empresas fazem declarações enganosas sobre ESG para melhorar sua reputação. Oportunidades: – Há uma demanda crescente por produtos e serviços de ESG, o que proporciona às empresas a oportunidade de desenvolver novos produtos e serviços. – Há uma crescente conscientização sobre as questões de ESG, o que pode ajudar as empresas a entender melhor seus riscos e oportunidades de ESG. – Há um foco crescente em ESG por parte dos órgãos reguladores, o que pode ajudar a melhorar a qualidade dos relatórios e divulgações de ESG. As empresas que conseguirem gerenciar com eficácia os riscos e as oportunidades de ESG estarão bem posicionadas para ter sucesso no futuro.
No momento, a regulamentação clara da política de ESG vem principalmente dos reguladores financeiros, concentrando-se na especificação obrigatória da divulgação de informações de ESG das empresas e na orientação da política de investimento em ESG, e devido ao fato de o ESG conter E (meio ambiente), S (sociedade), G (governança corporativa) em diferentes aspectos de muitas questões, diferentes departamentos governamentais também têm ênfase diferente em suas questões relacionadas à função regulatória.
Especificamente, para diferentes objetos, as atuais medidas regulatórias de ESG podem ser divididas em duas categorias: uma é obrigatória para as empresas listadas ou para algumas empresas específicas e é forçada a divulgar informações de ESG que atendam aos padrões mínimos por meio de regulamentações administrativas; a outra tem requisitos de incentivo e encoraja as empresas a divulgar informações de ESG por meio do mercado, como o investimento verde.
Como autoridade reguladora da divulgação de informações das empresas listadas, a China Securities Regulatory Commission (doravante denominada CSRC) estuda e aprimora continuamente o sistema de divulgação de informações de ESG das empresas listadas e padroniza a operação das empresas listadas de acordo com as condições nacionais da China e o estágio de desenvolvimento do mercado.
Em termos de investimentos ESG, a regulamentação nacional se concentra em finanças verdes e finanças inclusivas. A introdução de uma série de orientações políticas promove bancos comerciais, fundos públicos e outras instituições financeiras a desenvolver mais empréstimos verdes, títulos verdes, fundos verdes, produtos financeiros de carbono e outros produtos financeiros com base no conceito de investimento ESG, para fornecer serviços financeiros adequados e eficazes a todos os estratos sociais e grupos que necessitam de serviços financeiros a custos acessíveis (Aviso do Conselho de Estado sobre a emissão e emissão do Plano de Desenvolvimento de Finanças Inclusivas (2016-2020))”, a China promoverá o desenvolvimento econômico e social verde e sustentável.
Malásia
Na Malásia, o ESG também está evoluindo rapidamente, à medida que o país se esforça para se tornar uma nação mais sustentável e socialmente responsável. Nos últimos anos, houve um foco crescente nas questões de ESG tanto pelo governo quanto pelo setor privado, e várias novas regulamentações foram introduzidas.
Um dos desenvolvimentos mais significativos no ambiente regulatório de ESG na Malásia foi a introdução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs). Os ODSs são um conjunto de 17 objetivos globais que visam alcançar um futuro mais sustentável e equitativo para todos. O governo da Malásia se comprometeu a atingir todos os 17 ODSs até 2030 e implementou várias políticas e iniciativas para apoiar essa meta.
Outro desenvolvimento significativo foi a introdução da Estrutura de Relatórios ESG da Malásia. A estrutura foi criada para ajudar as empresas a divulgar seu desempenho de ESG e cumprir as regulamentações relevantes. A estrutura é baseada nos Padrões da Global Reporting Initiative (GRI) e abrange uma série de questões de ESG, incluindo mudanças climáticas, gerenciamento de água e direitos humanos.
O ambiente regulatório de ESG na Malásia ainda está em seus estágios iniciais de desenvolvimento, mas o país está fazendo progressos significativos. O governo está comprometido com a sustentabilidade e a responsabilidade social, e as empresas estão cada vez mais tomando medidas para cumprir as regulamentações de ESG.
Aqui estão algumas das principais regulamentações de ESG na Malásia: – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs): Os ODSs são um conjunto de 17 objetivos globais que visam alcançar um futuro mais sustentável e equitativo para todos. O governo da Malásia se comprometeu a atingir todos os 17 ODSs até 2030 e implementou várias políticas e iniciativas para apoiar essa meta. – A estrutura de relatórios de ESG da Malásia: A estrutura foi criada para ajudar as empresas a divulgar seu desempenho de ESG e cumprir as regulamentações relevantes. A estrutura é baseada nos Padrões da Global Reporting Initiative (GRI) e abrange uma série de questões de ESG, incluindo mudanças climáticas, gerenciamento de água e direitos humanos. – Lei das Empresas de 2016: A Lei das Empresas de 2016 exige que as empresas divulguem seu desempenho de ESG em seus relatórios anuais. O Companies Act 2016 também exige que o diretor de uma empresa exerça seus poderes de boa-fé, no melhor interesse da empresa. A Bursa Malaysia exigiu que as empresas malaias listadas em bolsa incluíssem relatórios de sustentabilidade em seus relatórios anuais. Os diretores de grandes empresas listadas também são obrigados a aplicar as práticas de governança corporativa e sustentabilidade do Código de Governança Corporativa da Malásia. – A Lei de Qualidade Ambiental de 1974: A Lei de Qualidade Ambiental de 1974 estabelece os padrões ambientais que as empresas devem cumprir. – Lei de Segurança e Saúde Ocupacional de 1994: a Lei de Segurança e Saúde Ocupacional de 1994 estabelece os padrões de segurança e saúde que as empresas devem cumprir. – A Lei do Trabalho de 1955: A Lei do Trabalho de 1955 e a Lei do Emprego (Emenda) de 2022 estabelecem os padrões de emprego que as empresas devem cumprir. O ambiente regulatório de ESG na Malásia está evoluindo rapidamente, e as empresas precisam se manter atualizadas com os últimos desenvolvimentos. Ao cumprir as regulamentações de ESG, as empresas podem ajudar a garantir um futuro mais sustentável e equitativo para a Malásia.
Austrália
Na Austrália, a Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC) tem sido um dos principais órgãos reguladores na área de ESG. A ASIC emitiu diversos documentos de orientação e avisos de infração sobre questões de ESG, além de ter realizado diversas ações de fiscalização. Em 2021, a ASIC multou um grande banco australiano em US$ 10 milhões por enganar investidores sobre suas credenciais de ESG.
Além disso, o Australian Accounting Standards Board (AASB) foi autorizado a emitir orientações sobre o tratamento contábil de itens relacionados a ESG, incluindo divulgações de riscos relacionados ao clima e padrões de relatórios de sustentabilidade.
A Autoridade de Mercados Financeiros da Nova Zelândia (FMA) também tomou várias medidas para promover o investimento em ESG na Nova Zelândia. A FMA emitiu vários documentos de orientação sobre questões de ESG e também realizou várias ações de fiscalização. Em 2021, a FMA multou um grande banco da Nova Zelândia em US$ 5 milhões por enganar investidores sobre suas credenciais de ESG.
Tanto a ASIC quanto a FMA deixaram claro que tomarão medidas contra as empresas que enganarem os investidores sobre suas credenciais de ESG. Isso levou a uma série de mudanças na forma como as empresas relatam seu desempenho de ESG. As empresas agora estão mais propensas a fornecer informações detalhadas sobre seus riscos e oportunidades de ESG e a se submeter a auditorias independentes de ESG.
É provável que o crescente foco regulatório nas questões de ESG continue nos próximos anos. À medida que os investimentos em ESG se tornam mais comuns, é provável que os órgãos reguladores assumam um papel mais ativo para garantir que as empresas estejam cumprindo suas obrigações de ESG. Isso levará a um mercado de ESG mais transparente e responsável, que beneficiará tanto os investidores quanto as empresas.
Além do ambiente regulatório, há vários outros fatores que estão impulsionando o crescimento dos investimentos em ESG na Austrália e na Nova Zelândia. Isso inclui: – A crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e outras questões ambientais – A crescente demanda por investimentos socialmente responsáveis – A crescente disponibilidade de dados e informações de ESG – A crescente sofisticação dos produtos de investimento em ESG – As crescentes evidências que sugerem um desempenho financeiro superior ao das empresas que se classificam bem nas métricas de ESG – A crescente pressão para que as empresas melhorem o desempenho de ESG, pois, caso contrário, enfrentarão riscos à reputação e à marca
É provável que o crescimento do investimento em ESG na Austrália e na Nova Zelândia continue nos próximos anos. À medida que mais e mais investidores se conscientizam da importância das questões de ESG e à medida que mais e mais produtos de investimento em ESG se tornam disponíveis, é provável que o investimento em ESG se torne a norma.
Se tiver alguma pergunta sobre ESG para um de nossos especialistas na região Ásia-Pacífico, entre em contato.
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Laurent Le Pajolec
Membro do Conselho EXCO A2A Polska, membro do Comitê ESG Global da Kreston
Gerente geral e acionista de empresas de consultoria com formação em Marketing/Desenvolvimento de Negócios e Finanças, com experiência direta em diversos setores (Imobiliário, Transportes, Fintech, Legaltech, M&A, Importação-Exportação, RH, Reestruturação). Membro da diretoria da Exco Polska.
Christina Tsiarta
Serviços de consultoria em sustentabilidade, ESG e mudanças climáticas
Christina é uma consultora experiente, especializada em ESG, sustentabilidade e mudanças climáticas. Ela tem mais de 13 anos de experiência e trabalhou com várias organizações, incluindo municípios locais, agências governamentais nacionais, diretorias gerais da Comissão Europeia e o setor privado em diferentes setores. Os projetos de Christina vão desde o suporte técnico e operacional até a reforma de políticas, desenvolvimento e implementação de estratégias, due diligence e conformidade, implementação de padrões, envolvimento das partes interessadas, relatórios, avaliação de materialidade e muito mais. Christina oferece uma variedade de serviços, incluindo gerenciamento de resíduos e energia, contabilidade de carbono, relatórios e compensação, desenvolvimento e implementação de estratégias de ESG e carbono líquido zero, análise de lacunas e avaliação de materialidade, relatórios de acordo com vários padrões, auditorias e suporte de due diligence, governança e conformidade, implementação de vários padrões, avaliações de impacto ambiental, engajamento e comunicação com as partes interessadas, gerenciamento e implementação de projetos, treinamento e orientação e suporte ad hoc. Ela é uma gerente de projetos certificada com sólidas habilidades técnicas e analíticas, profundo conhecimento de seu assunto e excelentes habilidades organizacionais.
Contabilidade do capital triplo: Incorporação de dimensões ambientais e sociais nos relatórios financeiros
abril 21, 2023
Nossos especialistas e membros do Comitê de ESG, Laurent Le Pajolec e Christina Tsiarta, colaboraram recentemente em um artigo sobre Contabilidade de Capital Triplo para o International Accounting Bulletin. Os assinantes podem ler o artigo completo aqui ou o resumo abaixo.
A importância da contabilidade do capital triplo para a sustentabilidade corporativa
A contabilidade do capital triplo (TCA) é uma estrutura de sustentabilidade que considera três dimensões do capital – financeira, natural e social – ao avaliar o desempenho de uma empresa. A incorporação de dimensões ambientais e sociais na tomada de decisões corporativas e na divulgação de informações financeiras está ganhando força, com muitas estruturas e padrões existentes no espaço da sustentabilidade.
Evolução do conceito de contabilidade de capital triplo
O International Financial Reporting Standards (IFRS) está desenvolvendo dois padrões de divulgação sobre informações financeiras relacionadas à sustentabilidade e divulgações relacionadas ao clima. Essas normas incorporarão os requisitos de divulgação baseados no setor das normas do Sustainability Accounting Standards Board (SASB) e deverão ser lançadas no início de 2023.
A recém-formada Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza (TNFD) também está desenvolvendo uma estrutura para permitir que empresas e instituições financeiras integrem a natureza e a biodiversidade na tomada de decisões e na elaboração de relatórios. Essa iniciativa é ainda mais pertinente após a adoção da Estrutura Global de Biodiversidade de Kumming-Montreal (GBF) em dezembro de 2022.
A TCA é uma prioridade para a União Europeia e, globalmente, para o Banco Mundial, que está se concentrando na recuperação econômica, ecológica e socioeconômica, pós-COVID-19, e está pressionando para que a contabilidade do capital natural e a contabilidade do capital social se tornem a norma para os relatórios corporativos.
Benefícios do TCA para empresas
A mudança para a contabilidade de capital triplo exigirá uma mudança de paradigma com grandes transformações para o mundo corporativo. No entanto, ela também criará grandes oportunidades, incluindo acesso a novos mercados, gerenciamento de riscos, agregação de valor à marca e à imagem das organizações, conformidade com a legislação futura e atração de novos clientes e talentos.
As metodologias para TCA podem variar, mas todas têm como objetivo incorporar as dimensões ambientais e sociais aos relatórios financeiros. As organizações ainda têm um longo caminho a percorrer até que esse tipo de contabilidade se torne comum. Entretanto, aqueles que desejam sobreviver e prosperar no mundo corporativo e ser partes interessadas ativas devem ir além do foco apenas no capital financeiro e repensar como podem contabilizar e preservar todos os três capitais.
Conclusão
A incorporação da contabilidade do capital triplo na tomada de decisões corporativas e na divulgação de informações financeiras é uma etapa fundamental para alcançar a sustentabilidade. As empresas devem adotar essa estrutura para atender à necessidade urgente de preservar os recursos naturais, proteger a biodiversidade e melhorar os resultados sociais. Ao adotar a TCA, as organizações podem se beneficiar de novas oportunidades e, ao mesmo tempo, mitigar os riscos e proteger o futuro do planeta.
Se quiser falar com nossos especialistas sobre contabilidade de capital triplo, entre em contato.
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Dia da Terra 2023: Liza Robbins
Com a aproximação do Dia da Terra de 2023, é importante reconhecer a importância da sustentabilidade no mundo corporativo. Devido às crescentes dificuldades ambientais, é fundamental que as empresas integrem metodologias sustentáveis em suas atividades. Neste artigo, Liza Robbins, Diretora Executiva da Kreston Global, apresenta sua perspectiva sobre como os especialistas em impostos e contabilidade podem ajudar as empresas a se concentrarem em práticas sustentáveis.
O tema do Dia da Terra de 2023 é “Invista em nosso planeta“.As empresas podem lucrar significativamente com uma transição sustentável se investirem desde o início. Como você acha que as empresas lucrarão – ou se beneficiarão?
As mudanças climáticas se tornaram um tópico crucial no mundo dos negócios atual, com várias partes interessadas, como funcionários, clientes, fornecedores e investidores, expressando suas preocupações sobre o impacto das empresas no meio ambiente. Como resultado, eles têm grandes expectativas de que as empresas se envolvam em práticas sustentáveis. Ignorar essas questões resultará em consequências negativas para a reputação e a lucratividade da empresa, já que as empresas sustentáveis são mais atraentes para as partes interessadas.
O recrutamento e a retenção dos melhores talentos se tornaram desafios significativos para as empresas em todo o mundo. Cada vez mais, as pessoas buscam trabalhar em empresas que tenham um impacto positivo no planeta, e o foco na sustentabilidade pode ser um fator fundamental para atrair e reter funcionários. Portanto, as organizações que integram práticas sustentáveis em suas operações se beneficiarão em termos de atração e retenção de talentos.
Governos e órgãos reguladores de todo o mundo também estão introduzindo novas políticas e leis para combater a mudança climática, e as organizações que adotarem estratégias de redução de carbono agora estarão mais bem equipadas para lidar com essas novas exigências. A adoção de práticas sustentáveis não apenas garante a conformidade regulamentar, mas também melhora a reputação e o valor da marca da organização, posicionando-a como pioneira em sustentabilidade, o que é altamente atraente para as partes interessadas. Em resumo, as empresas devem reconhecer que a sustentabilidade não é uma questão periférica, mas sim uma preocupação central que pode impulsionar o sucesso a longo prazo e a satisfação das partes interessadas.
Qual é o papel das redes de contabilidade, como a Kreston Global, na educação e na mudança de comportamento que as empresas e seus clientes precisam para nos levar ao zero líquido até 2050?
Na Kreston Global, reconhecemos o papel significativo que desempenhamos na condução de mudanças positivas no mundo. Como representantes da profissão contábil, temos muito orgulho da capacidade de nossa rede de criar um impacto positivo duradouro. Com mais de 25.000 pessoas em mais de 115 países, temos o alcance e a influência para moldar o cenário global de negócios.
Nossa conectividade nos permite aproveitar nossa posição para educar e prestar consultoria sobre práticas comerciais sustentáveis, apresentando boas práticas que influenciam positivamente as empresas e seus clientes. Na Kreston Global, acreditamos firmemente que a sustentabilidade é um aspecto fundamental dos negócios modernos e promovemos ativamente essa mentalidade em nossa rede e fora dela.
Recentemente, a Kreston Global fez uma parceria com a Treedom Agroforestry para reduzir as emissões geradas ao permitir que nossos membros se conectem pessoalmente. Que medidas você tomou em suas empresas ou em sua vida pessoal que pode compartilhar para ajudar a mitigar ou reduzir as emissões?
Em nossa organização, a sustentabilidade é uma prioridade máxima, e tomamos medidas significativas para integrá-la em nossas operações. Como parte do nosso Plano Estratégico, assumimos um compromisso com o ESG e o impacto positivo e contamos com a ajuda dos especialistas da nossa rede nessa área, estabelecendo um Comitê ESG para identificar as melhores práticas que podem ser compartilhadas em toda a organização. Acreditamos firmemente que a sustentabilidade não é apenas uma palavra da moda, mas um aspecto essencial das práticas comerciais responsáveis.
Em um nível pessoal, estou profundamente comprometido com o mantra Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Acredito que todos nós devemos estar atentos aos nossos padrões de consumo e nos esforçar para reutilizar itens sempre que possível. Por exemplo, reduzi significativamente o uso do meu carro e prefiro andar a pé ou de bicicleta em trajetos curtos. Estou muito feliz que o clima agradável tenha tornado isso mais viável ultimamente.
Na Kreston Global, também temos o compromisso de reduzir nossa pegada de carbono. Consideramos cuidadosamente nossos planos de viagem e procuramos combinar vários usos para um único voo sempre que possível, como participar de reuniões ou conferências. Estamos empenhados em fazer nossa parte na criação de um futuro mais sustentável, tanto no trabalho quanto em nossa vida pessoal.
Para ler mais sobre os relatórios de sustentabilidade e ESG da Kreston Global, clique aqui.
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Dia da Terra 2023: Mahendra Rustagi
Ao nos aproximarmos do Dia da Terra de 2023, é essencial reconhecer a importância da sustentabilidade no mundo dos negócios. Com os crescentes desafios ambientais que enfrentamos, é fundamental que as empresas incorporem práticas sustentáveis em suas operações. Neste artigo, Mahendra Rustagi, CEO da Kreston SNR, compartilha suas percepções sobre como as empresas podem incorporar a sustentabilidade em seus relatórios financeiros e na conformidade fiscal, os benefícios de investir em iniciativas sustentáveis, os incentivos fiscais disponíveis e como os profissionais da área fiscal e contábil podem ajudar as empresas a quantificar os benefícios das práticas sustentáveis.
Mahendra ressaltou que os indianos têm um profundo respeito e compromisso com a Terra, o que fica evidente em sua tradição de adorá-la como Mãe e de pedir perdão antes de qualquer obra de construção. Esse respeito pelo meio ambiente é algo com que as empresas podem aprender e aplicar em suas operações.
O mundo dos negócios está entre os maiores emissores de gases de efeito estufa e outros poluentes. Como as empresas podem incorporar a sustentabilidade em seus relatórios financeiros e na conformidade fiscal?
As empresas/indústrias são responsáveis por cerca de 30% do total de Gases de Efeito Estufa (GEE). Portanto, eles têm uma enorme responsabilidade de cuidar do meio ambiente e da sociedade de forma governamental.
Os esforços das empresas nessa direção da sustentabilidade devem ser incorporados por meio de um relatório que devemos formar como parte integrante do relatório. Assim como na Índia, as 1000 maiores empresas listadas foram obrigadas a divulgar seus dados relacionados aos esforços de sustentabilidade por meio de um relatório chamado BRSR (Business Responsibility and Sustainability Report), que é anexado e faz parte do relatório financeiro. Isso pode ajudar a criar confiança com as partes interessadas e demonstrar um compromisso com a sustentabilidade.
O tema do Dia da Terra de 2023 é “Invista em nosso planeta”. As empresas podem lucrar significativamente com uma transição sustentável se investirem desde o início. Como você acha que as empresas lucrarão – ou se beneficiarão?
O investimento antecipado em sustentabilidade significaria maior eficiência energética, menor consumo de água e menor redução de resíduos, resultando em operações eficientes e custos operacionais reduzidos. Tudo isso significa maior lucratividade. Além disso, melhor reputação e imagem de marca e avaliações mais altas, equipe de funcionários motivada, clientes fiéis etc., portanto, pode-se dizer que a empresa se beneficiará enormemente no longo prazo.
As empresas que são melhores na frente ESG podem ficar à frente de possíveis regulamentações futuras, evitar os riscos financeiros e de reputação associados à não conformidade e trazer benefícios econômicos de longo prazo. De modo geral, investir em sustentabilidade desde cedo não apenas beneficia o meio ambiente, mas também pode trazer benefícios econômicos de longo prazo para as empresas.
Quais são alguns dos incentivos fiscais disponíveis para empresas que implementam iniciativas sustentáveis e como as empresas podem tirar proveito deles?
Na Índia, o governo ainda não deu início a nenhum incentivo de imposto de renda para iniciativas sustentáveis; no entanto, o governo está considerando seriamente e concedendo alguns incentivos de imposto de renda para o uso de energia renovável e direções mais altas em alguns gastos sociais. O governo da Índia introduziu um esquema chamado -Production Linked Incentives (PLI) – no qual grandes incentivos são fornecidos a uma determinada classe de produtos ambientalmente corretos vinculados à produção. Por exemplo, os produtores de eletrolisadores estão recebendo grandes incentivos para fabricar eletrolisadores para a produção de hidrogênio verde. Além disso, há incentivos para edifícios verdes sustentáveis e eficiência energética por meio do Bureau of Energy Efficiency (BEE).
Globalmente, há vários incentivos fiscais disponíveis para empresas que implementam iniciativas sustentáveis. Isso inclui créditos fiscais para investimentos em energia renovável, deduções fiscais para despesas relacionadas à proteção ambiental e depreciação acelerada para determinados ativos ambientalmente corretos. Alguns países também oferecem incentivos fiscais para edifícios verdes ou para empresas que reduzem suas emissões de carbono. Para aproveitar esses incentivos, as empresas podem consultar especialistas em impostos para identificar os incentivos específicos que se aplicam às suas iniciativas sustentáveis e garantir que estejam em conformidade com as regulamentações aplicáveis. Elas também podem garantir que seus relatórios financeiros reflitam com precisão o impacto de suas iniciativas sustentáveis, o que pode demonstrar ainda mais seu compromisso com a sustentabilidade e, potencialmente, atrair investidores socialmente responsáveis.
Como as práticas sustentáveis podem impactar positivamente os resultados financeiros de uma empresa e como os profissionais de contabilidade e impostos podem ajudar as empresas a quantificar esses benefícios em suas demonstrações financeiras?
A implementação de práticas sustentáveis pode impactar positivamente os resultados de uma empresa de várias maneiras. Por exemplo, ela pode ajudar a reduzir os custos operacionais, melhorando a eficiência energética e de recursos, otimizando as cadeias de suprimentos e reduzindo o desperdício. As práticas sustentáveis também podem aumentar a receita, melhorando a fidelidade do cliente, atraindo investidores socialmente responsáveis e acessando novos mercados. As práticas comerciais sustentáveis levam a uma reputação melhor, sendo mais atraentes para a equipe e para os parceiros comerciais que valorizam as práticas ambientalmente sustentáveis e atraindo novos clientes que buscam produtos e serviços ecologicamente corretos. Já foi comprovada a relação entre as práticas de gestão da sustentabilidade e as medidas financeiras da empresa, como maior retorno sobre o investimento (ROI) e crescimento das vendas.
Os profissionais da área fiscal e contábil podem ajudar as empresas a quantificar esses benefícios em suas demonstrações financeiras, identificando os incentivos e créditos fiscais relevantes disponíveis para iniciativas sustentáveis, refletindo com precisão o impacto das práticas sustentáveis no desempenho financeiro da empresa e orientando a conformidade com as regulamentações aplicáveis.
Os profissionais da área fiscal e contábil também podem fazer com que as empresas entendam o retorno sobre o investimento (ROI) em seus investimentos sustentáveis, quantificando os benefícios por meio da categorização e de um modelo de pontuação para cada componente dos ODS, o que as ajudaria a tomar decisões informadas sobre investimentos futuros em sustentabilidade.
Concluindo, os insights de Mahendra nos informam que as empresas têm um papel significativo a desempenhar no enfrentamento dos desafios ambientais, e podem fazê-lo incorporando a sustentabilidade em seus relatórios financeiros e na conformidade fiscal. Ao investir em iniciativas sustentáveis desde o início, as empresas podem não apenas se beneficiar financeiramente, mas também melhorar sua reputação e atrair investidores socialmente responsáveis. Os profissionais da área fiscal e contábil podem ajudar as empresas a identificar incentivos fiscais, refletir com precisão o impacto das práticas sustentáveis no desempenho financeiro e orientar a conformidade com as normas. Ao comemorarmos o Dia da Terra de 2023, vamos todos parar para refletir sobre o impacto de nossas ações no planeta e trabalhar para um futuro sustentável.
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